sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Crítica sobre a análise

Hoje venho expressar certo sentimento de mágoa em relação à violência, sobretudo no Rio de Janeiro, e uma revolta sobre a discriminação racial e social.
Em alguns protestos em favor de direitos dos cidadãos, pode haver uma impressão de incentivo à violência, na opinião de quem ignora o problema. Por isso, geralmente grevistas, protestantes, trabalhadores de classe baixa deste país são considerados uma ameaça à boa paz das classes altas. Ajudaria muito se a mídia esquecesse um pouco a audiência, o sensacionalismo e crítica, para expressar melhor a realidade dos desfavorecidos, assim não seria tão difícil para quem vê entender o que se passa.
Abordando melhor os acontecimentos concluímos que as drogas atingem “a droga que é a sociedade”, sem escolher ricos ou pobres, negros ou brancos.
Em geral os meios de comunicação têm focado mais os problemas nas cadeias do que nas comunidades pobres,
(sendo quem mantém as necessidades dos presidiários é o imposto que todo o país, incluindo as vítimas deles, paga ao governo).
O diálogo tem sido reduzido a um mero balbuciar, desse modo muitas pessoas expressam-se ‘gritando’ para todo mundo ouvir o que acontece e o que sentem perante tanta desigualdade diária. Caso o aspecto ‘gritando’ seja explorado de forma errada daí se dá o caos...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Eleições pra quê?

O conhecimento científico é uma ilusão!
Na sociedade não há espaço para praticidade, naturalidade e acessibilidade.
Fazendo uma analise crítica, todo sistema é doente e, gostando ou não, terá fim.
O engraçado é que o lema “não praticado” da Bandeira:
‘ORDEM E PROGRESSO’,
foi diretamente tirado da doutrina positivista.



ELEIÇÕES PRA QUÊ?
'Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu, o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira...' (Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito 'Ordem e Progresso'.)

sábado, 26 de julho de 2008

Estas agências socializantes:

* Família;
* Trabalho;
* Escola;
* Grupos de pares;
* Veículos de Comunicação em Massa;
* Baile da Terceira Idade;
* ...

Putz!!! É bizarro como nunca deixam de agir ao longo da vida do indivíduo...

domingo, 29 de junho de 2008

O que sou a partir da Teoria do Diagonal?

Villa-Lobos nos trouxe a Teoria do Diagonal, onde, comparando-se a um plano cartesiano, o eixo x seria a massa, o eixo y seria o público e uma reta qualquer que cortasse os dois eixos em diagonal seria o povo. Sabendo-se destes dados, o que sou a partir da Teoria do Diagonal? A solução é muito simples para uns, não sendo o meu caso, tenho eu achado bastante complexa de se responder de imediato.
Analisando de uma forma que procuro focalizar público, massa e povo individualmente, sou pertencente a cada um deles, porém de uma maneira diferente a cada instante. Um bom exemplo de quando sou público é no instante em que poderia estar "lendo" um livro escrito em chinês sobre um assunto qualquer. Observa-se que, claramente não falo chinês e quem sabe um dia poderia ler um livro nessa língua e entender o que se passa no enredo. Logicamente, este é apenas um exemplo e não um fato concreto.
O momento em que sou massa, este parece não existir, porque massa é sempre massa. Poderia até ser citado o instante em que alguém, por exemplo, sai de um edifício no centro da cidade e, num segundo integra-se às pessoas que andam pelas calçadas; aquela "massa homogênea" em que não se observam as diferenças de cada indivíduo e sim a consciência de que somos todos iguais. Mas o momento em que sou povo, este já é, de opinião minha, um pouco diferente. Se o povo é uma reta diagonal que corta o público e a massa, há dois pontos em que toca em qualquer outro de cada eixo. É essa a diferença. O público sempre será uma constante, assim como a massa. Mas apesar de ser também uma constante em diagonal, o povo pode "deslocar-se" para a direita ou esquerda, tendo também seus pontos negativos e positivos e ser capaz de estar em um e outro ao mesmo tempo. Este é o que, por um momento, pode-se comparar à vida dos indivíduos e, apesar das diferenças, sou um pouco de cada um.

domingo, 13 de abril de 2008

Contra Aminésia

Há momentos em que a vida parece completamente impossível. Todos os sonhos de rebeldia são anestesiados. A sede pela revolta contra a sociedade do espetáculo vomita futilidade, mão aberta porém vazia. Todos aqueles altos papos que varavam a noite, as derivas e perambuladas daqueles cujos pensamentos eram embebidos em aventura: começam a parecer bobos e vazios. Você chega a conclusão de que nada está sendo alcançado - nem destruição nem criação lhe atrai mais. Você abandona sua própria imaginação e retorna a velha armadilha do medo. O idiota existencial toma conta de sua cabeça.

Este é o ponto onde a miséria dessa sociedade se completa. Essa sociedade que se fortalece com o enfraquecimento do indivíduo - o indivíduo desaparece quando se dobra à essa miséria de espírito. Você começa a aceitar as limitações impostas pela sociedade com se fossem suas. Vivenciar começa a significar se repetir. Você começa a sentir que não consegue revidar, que não consegue se rebelar: cada gesto seu da lugar à estupefação. A paixão é pacificada. O desejo é racionalizado. O proibido continua proibido.

Este extremo momento de miséria marca nada menos do que a vitória da amnésia. O abandono das aventuras da vida é a barracota para quem esqueceu todas as rebeliões e os desejos de revolta anteriores. Se lembrar deixa de ser um prazer: a miséria momentânea se espalha para todo o passado. Amnésia é essencial para civilizar seres humanos: quando se esquece as possibilidades (a riqueza do passado, do presente e do futuro) se é domesticado, se desaparece.

Amnésia é a colonização da memória. Te obrigam a esquecer tudo sobre rebeldia em sua vida. Numa mente colonizada é menos provável de haver aspirações à revoltas se a memória de rebeldias passadas é suprimida. Desde desenhos feios numa nota de dinheiro a crimes noturnos faz da memória algo precioso ao indivíduo; assim que essas transgressões são esquecidas o presente se torna cada vez menos fértil - o talo da flor é cortado antes dela desabrochar. Você se desespera na ausência de liberdades passadas simplesmente porque o resíduo das liberdades passadas foram purgadas de sua memória.

Quando se pergunta a um rebelde como liberdade é possível o rebelde responde com exemplos de liberdades passadas. O rebelde relembra de eventos, momentos, e momentos de seu passado que marcam rupturas da ordem dominante. Se sabe que liberdade é possível porque todo mundo já vivenciou momentos de liberdade: o gosto do paraíso em nossas bocas. Esquecer isso é fatal. Amnésia pode ser combatida quando constantemente desenterramos nossas memórias, quando constantemente nos tornamos mais e mais conscientes de nossos erros e vitórias. Não, não devemos viver no passado. Mas sejamos cruéis com nosso passado (e com aqueles que nos manteria nele) e ao mesmo tempo gentis com essas mesmas memórias (precavido contra aqueles que querem pintar nossas memórias com cores de impossibilidades e miséria).

Libernautas precisam retornar a seus passados com um buque de flores numa mão e uma faca na outra.

quinta-feira, 13 de março de 2008

O Encontro da Revolução com a História


Quando grande parte da esquerda perdeu de vista o horizonte de uma sociedade socialista, Valério Arcary retoma com força os pressupostos marxistas que podem pavimentar os caminhos para uma efetiva transformação social. Em “O Encontro da Revolução com a História”, Arcary nos lembra que a história do século XX está repleta de revoluções.
As insurreições que sacudiram a América Latina na primeira década deste século vieram desmentir os que se apressaram em apregoar o fim da história. A restauração do capitalismo na União Soviética e no Leste Europeu não significou que os problemas do mundo atual estejam resolvidos. Ao contrário, os limites da sociedade capitalista se mostram evidentes no crescimento da miséria, do desemprego, da poluição e da existência de guerras constantes.
O reencontro da revolução com a história ainda é possível e, mais, é necessário. Portanto, Arcary procura resgatar os principais temas e polêmicas debatidas pela esquerda socialista. O papel do partido político como aglutinador das lutas corporativas sociais. O papel do Estado na tomada de poder. A relação dos partidos operários com as democracias liberais. Essas e outras questões precisam ser debatidas por todos aqueles que ainda acreditam no projeto socialista.
Não está entre as intenções do autor apontar a estrada segura para a revolução. No entanto, sem a superação desses problemas teóricos, torna-se muito difícil o avanço da classe trabalhadora. Não que eu Cinthia seja esquerdista, mas acho legal o modo como Arcary, assim destaca neste livro, que a revolução é e será sempre obra das mãos humanas.

Livro: O Encontro da Revolução com a História
Autor: Valério Arcary
Edição Conjunta: Xamã Editora e instituto José Luis e Rosa Sundermann

quinta-feira, 6 de março de 2008

Permacultura


O que é Permacultura?
Em poucas palavras, dizemos que Permacultura é: um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis. Seus princípios teóricos e práticos são uma síntese das práticas agrícolas e conhecimentos tradicionais e das descobertas da ciência moderna visando o desenvolvimento integrado da propriedade.
A Permacultura oferece as ferramentas para o planejamento, a implantação e a manutenção de ecossistemas cultivados no campo e nas cidades, de modo a que eles tenham a diversidade, a estabilidade e a resistência dos ecossistemas naturais. Alimento saudável, habitação e energia devem ser providos de forma sustentável para criar culturas permanentes.

Por que Permacultura?
Porque tendo como base o planejamento consciente, a Permacultura torna possível, entre outras coisas, a utilização da terra sem desperdício ou poluição, a restauração de paisagens degradadas e o consumo mínimo de energia. Quando a ação do permacultor se volta para áreas agrícolas, o resultado é a reversão de situações dramáticas de degradação sócio-ambiental.
Todo sistema permacultural deve evoluir, com designs arrojados, para a construção de sociedades economicamente viáveis, socialmente justas, culturalmente sensíveis, dotadas de agroecossistemas que sejam produtivos e conservadores de recursos naturais.
A Permacultura exige uma mudança de atitude que consiste basicamente em fazer os seres humanos viver de forma integrada ao meio ambiente, alimentando os ciclos vitais da natureza. Como ciência ambiental, reconhece os próprios limites e por isso nasceu amparada por uma ética fundadora de ações comuns para o bem do sistema Terra.
Os australianos Bill Mollison e David Holmgren, fundadores da Permacultura nos anos 70, buscaram princípios éticos universais surgidos no seio de sociedades indígenas e de tradições espirituais, que estão orientados na lógica básica do universo de cooperação e solidariedade.

Homem Perfeito




sábado, 1 de março de 2008

Vista de Momento

( No momento não me vejo, só vejo os outros, é claro que se tivesse um espelho me veria.
Não me nego à individualidade, principalmente se for pra viver numa sociedade destinada ao declínio. Faz parte de um estranho mundo comum impossível de ser denominado.
Identificar-se com o mundo também é difícil, mas é necessário para a sobrevivência...
Cada um faz sua parte seguindo o curso natural da vida, se ainda ouver algo de natural por aqui. Até porque não dá para saber quem entre nós sabe por em prática a convivência!
Falar com as pessoas segundo suas próprias necessidades não é uma maneira muito eficaz de melhorar a forma das pessoas se relacionarem ou definir amizades...

É preferível viver a vida sem maiores tribulações que morrer tentando socializar-se superficialmente! )

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Destino anônimo

( Falando sobre o mundo de medos, inseguranças e culpas mal resolvidas, o indivíduo conhece melhor a si mesmo socialmente e emocionalmente.
As pessoas tem andado paranóicas, porque não se abrem. O semelhante agora é uma ameaça. Afinal, não é possível abrir mente, coração e convicção para quem não se confia. E é ela, a desconfiança, que gira as engrenagens do mundo!
Atualmente pais educam seus filhos mostrando que desconfiar do próximo é a melhor forma de se proteger, a violência afirma e firma isso, e a mídia publica tudo.
Resta apenas para estes filhos se isolarem e ao mesmo tempo se agruparem em aglomerados humanos.
Os pais não entendem que é neste paradoxo que se encontra o verdadeiro perigo.
Os jovens acabam por se unirem por uma distância que abre e fecha seu círculo social de forma irrestrita e sem futuro algum. )

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Escasso - Espaço - ...

... todo dizem as mesmas coisas sempre.
Assuntos, todos, batidos e rebatidos; escassos no espaço.
É tudo uma mera questão de superficialidade e alta falta de confiança, confiança esta que se esconde sob olhares vazios e lembranças irreais.
Só o pêndulo balança como se nada o pudesse impedir nesta rotina fatigante!
Atrevimentos filosóficos de nada servem para combater o tédio, quando se está longe da realidade comum aos demais!
Difícil mesmo é ser estranho num mundo povoado de estranhos diferentes uns dos outros e indiferentes de si próprios!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Homens, pra que?!

Primeiro as mulheres:
(É claro que saímos na frente)
Pois foram as primeiras a produzir células reprodutivas do sexo oposto, a partir das células-tronco da medula óssea.
A pesquisa abre caminho para que sejam criados espermatozóides de mulheres, tornando possível, por exemplo, que um casal de lésbicas tenha filhos biológicos.
Intenção inicial não é fertilizar óvulo:
Após a obtenção de espermatozóides femininos, eles serão cultivados em laboratório, depois, será testada sua capacidade de conseguir penetrar um óvulo.
É claro que com a aprovação da Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana.
Criar espermatozóides de mulheres significa que eles só seriam capazes de produzir filhas mulheres porque o cromossomo Y do espermatozóide masculino é o responsável pelo nascimento de meninos.
O novo estudo torna a idéia da concepção unicamente feminina mais próxima da realidade.
Depois os homens:
Enquanto isso, no Brasil, outro time de pesquisadores já é capaz de produzir óvulos de camundongos a partir de células-tronco de machos.
A pesquisa beneficiaria não só casais heterossexuais com problemas de fertilidade, mas também casais homossexuais masculinos, já que seria possível a produção de óvulos sem a participação feminina. Mesmo assim, nesse caso, as mulheres continuariam imprescindíveis, pois ainda seria necessário o ventre materno para gerar uma criança.
(As feministas com certeza gostaram da idéia, alguns homens [não todos, não estou generalizando] só têm a oferecer genes molengas que só atrasam as mulheres. Da maneira como as mulheres evoluem e tomam espaço na sociedade, em breve, a única atividade exclusivamente masculina no mundo será a de drag queen, e fazer sexo com homens será considerado bestialismo: sexo com animais inferiores).

domingo, 27 de janeiro de 2008

Poder social

A sociedade não precisa se reincantar a cada dia, pois tem a capacidade de se impor sobre as consciências individuais.
Neste caso qual é a questão do poder e do desassossego da alma de indivíduos refugiados na solidão do mundo racionalizado?
Acho que a dominação exercida pela sociedade sobre os indivíduos através do Estado e calçada no racionalismo e na surdiracia pode vir a fazer com que estes indivíduos sintam-se como prisioneiros dentro de uma "pokebola".

domingo, 20 de janeiro de 2008

Vida: Bactéria dá a luz à Superbactéria!

O antibiótico Linezolid é a mais recente arma dos médicos na luta contra os micróbios, que sofrem mutações constantes. A droga, até agora era considerada infalível no combate às chamadas "superbactérias", resistentes a outros tratamentos.
No entanto, um hospital americano (tudo acontece na América) já informou ter identificado uma variedade de bactéria resistente ao novo antibiótico. Em cinco pacientes que foram tratados com o medicamento, a superbactéria chamada enterococcus bacterium, sofreu mutação e sobreviveu ficando livre para se reproduzir, tomando rapidamente o lugar das outras bactérias que foram destruídas por não ter resistência ao medicamento.
A enterococcus bacterium pode viver durante semanas em roupas de cama, capas de teclados de computadores e debaixo de unhas de acrílico.
"Os resultados desse estudo mostram claramente a necessidade das pessoas lavarem as mãos com freqüência e desinfetarem os ambientes de locais de tratamento de saúde", afirmou o pesquisador Kris Owes, da Ecolab (q q isso?).
(O curioso é que ao invés deste cidadão acrescentar algo importante e útil, ele simplesmente repetiu o que nossas mães nos ensinam desde criancinhas.)
Esta bactéria safada é bastante comum e geralmente inofensiva, podendo ser encontrada na pele e no nariz de cerca de 30% das pessoas e pode gerar problemas incômodos, como coceiras e bolhas.
O Hospital é o “parquinho de diversão” para uma variante da bactéria, a (prima) MRSA, lá ela ganha a força do He-man para provocar infecções sérias, muitas vezes mortais, entre as quais a fasciíte necrosante, ou doença "comedora de carne". A MRSA consegue sobreviver a todo tipo de medicamento, com exceção de um antibiótico chamado vancomicina.
Um estudo realizado no Hospital Northwestern Memorial, de Chicago (EUA, de novo!), descobriu que os teclados de computador podem contaminar os dedos, protegidos ou não por luvas, de um enfermeiro ou médico, que então levaria a bactéria até um paciente.
Pesquisas mostraram que, apesar da importância da higiene das mãos, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde com freqüência não as lavam de forma adequada, (isso prova que a diferença abiótica* entre um hospital e um chiqueiro é que a lavagem é servida a seres humanos).

* fator abiótico: todas as influências que os seres vivos possam receber em um ecossistema, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físico-químicos do meio ambiente.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Invenções da China

Os antigos chineses tinham uma das civilizações mais cientificamente avançadas do mundo.
Seus feitos incluem as quatro grandes invenções da China: a bússola, a pólvora, o papel e a impressão.
Além desses feitos, criaram também a porcelana, que se tornou possível com o desenvolvimento de fornos especiais, capazes de queimar o caulim, um tipo de argila branca, à temperaturas muito altas (por volta de 1.200 graus centígrados), para obter um material duro e não-poroso.
Outra invenção foi a seda, que tem uma aparência cintilante, devido à estrutura triangular da fibra, parecida com prisma, que refrata a luz. É um dos tecidos mais usados na China, e começou a ser produzido por volta do ano 2.700 a. C.. Diz a lenda que a Imperatriz Ling Chi descobriu a seda quando um casulo de bicho-da-seda caiu de uma amoeira dentro de sua xícara de chá. Depois de experimentar algumas vezes, ela finalmente conseguiu tecer o filamento da seda num pedaço de tecido.
Já a primeira bússola do mundo foi inventada durante a Dinastia Qin. Ela é feita com magneto, um mineral do óxido de ferro que se alinha na direção norte-sul, devido ao campo magnético da terra.
O papel foi inventado na China cerca de 3.000 depois que os antigos egípcios usaram o papiro para a escrita. Cai Lun, um oficial do governo da Dinastia Han Oriental, produziu papel ao misturar casca de amoeira e fibras de bambu.
Já a impressão de tipos móveis foi inventada durante a Dinastia Song. Os caracteres móveis chineses eram gravados em madeira, que podia ser disposta conforme a necessidade e até reutilizada. Antigamente usavam argila, mas esta se quebrava com facilidade.
Durante Dinastia Ming, os tipos móveis de madeira foram refinados, e os livros eram impressos usando um processo de impressão de duas cores.
No século 8, ao final da Dinastia Tang, foi descobreta uma fórmula para fazer pólvora, feita de uma combinação de salitre e enxofre com carvão. A pólvora ou "huo yao" foi usada inicialmente para fazer fogos de artifício e chamas para sinalização. Mais tarde, foram inventadas as granadas de mão simples, atiradas sobre o inimigo por meio de catapultas.

Novidade: bolsa-estupro ou bolsa-bastardo!

Previsão apocalíptica: No futuro, seremos todos filhos bastardos de mães estupradas!

Se um dia este projeto de lei for aprovado, nada, mas nada no mundo impedirá que TODOS os nascimentos no país se devam a casos de estupro. Criar um incentivo financeiro para que as mulheres estupradas não abortem o rebento é a idéia do deputado Henrique Afonso (por sinal, o grande son of a bitch é nosso empregado).

Esta bolsa-bastardo iria abastecer a família da mulher vítima de estupro durante 18 anos para que esta crie um filho que nunca desejou com metade do DNA de um homem que odeia.

O cúmulo do absurdo é citação “evangélica” do congressista:
“O aborto, para nós evangélicos, é um ato contra a vida em todos os casos, não importa se a mulher corre risco ou se foi estuprada”, afirma o deputado Henrique Afonso. “Essa questão do Estado laico é muito debatida, tem gente que me diz que eu não devo legislar como cristão, mas é nisso que eu acredito e faço o que Deus manda, não consigo imaginar separar as duas coisas.”

Ele deveria criar uma nova bolsa, a bolsa-idiota. Ela pagará mensalmente um salário mínimo para todo o idiota que se resumir a não fazer nada o dia inteiro.

O Caos é a essência


A Teoria do Caos vem restituir o significado mais profundo do conceito de caos. Para além de seu significado pejorativo de confusão ou desordem, significa que há estados de organização interrelacional da matéria (um sistema) que são regidos por princípios descontínuos, instáveis, dinâmicos e complexos.

Tais conceitos surgem para auxiliar buscas, diametralmente, opostas às inspiradas pela revolução einsteniana do início do século XX. O que antes significava ordem, agora significa uma das possibilidades de organização.

Portanto há ordem na desordem e desordem na ordem. Pois bem, a título de ferramenta intelectual o modelo da Teoria do Caos lança novas inspirações para pensarmos o modo como nossa sociedade está organizada.

São elas:
Atratores = um conjunto de comportamentos característicos para o qual evolui um sistema dinâmico independentemente do ponto de partida;

Espaço de fase = espaço abstrato multidimensional onde se representa o comportamento de um sistema, suas dimensões são as variáveis do sistema;

Fractais = objetos geométricos não-euclidianos que possuem infinitos detalhes, geralmente auto-similares e independentes de escalas.

Vistos os conceitos básicos, partamos para uma de suas operacionalizações possíveis.

Pois bem, a Teoria do Caos nos serve como uma provocação para irmos além do modo corriqueiro de vermos o mundo e suas interrelações. No caso a utilizemos para vermos as sociedades humanas e chegarmos à situações não vistas até então.

- O conceito de atratores pode ser usado para pensarmos: porque certos movimentos sociais tendem a convergir sempre a uma situação onde suas ações se tornam nulas ou estéreis? Por exemplo, movimentos cujas ações sempre tendem a optar por formas de pressão a tanto insuficientes, tais como levantar cartazes, fazer greves de fome e/ou gritar pelas ruas chavões inócuos e palavras de ordem incompreensíveis.

- O conceito de espaço de fase pode nos ajudar a pensarmos: porque as manifestações de rua, ou em outros espaços controlados, definem o estado potencial da realização da demanda? Por exemplo, manifestações cujos interesses são, a curto ou médio prazo, absorvidos por programas político-partidários para autopromoção, tais como os direitos trabalhistas, passes livres para estudantes, ou cotas para minorias étnicas ou para classes menos favorecidas economicamente.

- O conceito de fractais pode servir de auxílio para pensarmos: porque a configuração do modo como de organização social tende, ora a regras fixas de hierarquia, ora a recorrência de modelos ultrapassados historicamente, e não aos processos estocásticos (eventos aleatórios) históricos. Por exemplo, organizações sociais como, grandes centrais sindicais semelhantes às hierarquias de associações empresariais, ou instituições públicas laicas à imagem de estruturas monásticas e sacerdotais religiosas, ou ONGs que atuam como organizações governamentais.

Para contribuir na abertura de novos horizontes de conhecimentos é preciso fazer usos das mais variadas ferramentas intelectuais. É necessária uma autonomia generalizada ao pensamento. Algo indispensável à soberania do ato social, onde todo atuante (seja individual ou coletivo) define a situação e a finalidade de tal.

Não insistirei aqui na situação de que é necessária uma ação radical dos modos de como uma ferramenta intelectual deva ser difundida ou apropriada, mas deixarei assinalado que qualquer agente social não pode ser determinado pela obediência civil do que é comumente ensinado e desconversado nas escolas, nos meios de comunicação ou nas rodas de conversa do dia a dia.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O Etnocentismo - II

Esclarecendo: na minha opinião não importa se me misturo ou me isolo na sociedade. Uma hora terei que me socializar com alguém, mesmo que seja de forma superficial.

Ao permitir que o outro invada meu mundo interior, posso analizar a mim mesma por espelhamento ao outro.

A concentração do problema consiste naquilo que nos distanciam cada vez mais de uma vida social comum.

Só vejo amizades e namoros baseados em diálogos superficiais, principalmente porque perdemos a prática de confiar uns nos outros. Nisso a conversa só gira em torno de assuntos comuns às pessoas presentes naquele dado momento.

A maioria destes fazem parte de uma rotina-círculo sem qualquer capacidade de interpretação de problemas próprios e o mundo em que estão.

São pessoas limitadas em relação à vida intelectual, geralmente possuem uma idéia distorcida de diversão e esquecem de desenvolver uma personalidade com valores morais dígnos.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O Etnocentrismo - I

Etnocentrismo para uns: " é uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo social é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através de nossos valores, nossos modelos e nossas definições do que é existência."

Para outros: "consiste em repudiar pura e simplesmente as formas culturais, morais e estéticas que são as mais afastadas daquelas com as quais nos identificamos."
Para mais alguém: "as outras tribos, grupos ou aldeias não participam das virtudes ou mesmo da natureza humana mas são, como muitos, tachados de macacos da terra ou ovos de piolho."

Sendo assim, o etnocentrismo pode ser visto como uma tendência (existente na cultura e hábitos de todo e qualquer grupo social) de achar que o outro (ou a cultura ou o hábito de outro grupo social) está mais perto do "natural" que do simples "fingir" ser como a maioria é.

Dito de outra forma, o etnocentrismo consiste na rejeição estética ou moral ao outro. Por isso um certo antropólogo francês Claude Levi-Strauss afirmou que "a humanidade cessa nas fronteiras da tribo, do grupo linguístico, às vezes mesmo no mesmo convívio."
"Jesus não tem dentes no país dos Banguelas" (Titãs)

"Afirmo que os gregos pertencem a uma mesma família e são parentes entre si e que os bárbaros pertencem a uma família diferente e estranha." (Platão)

Quase conclusão:

Nos anos de mil novencetos e bolinha e no início de dois mil e qualquer coisa, o ponto de vista evolucionosta acreditava que a história de toda a humanidade era única em sua origem, em sua experiência e em seu processo; supunha que as diferenças entre as culturas e gostos distintos se deviam aos diferentes grupos onde as pessoas se aglomeravam.

Agora concluindo:

Não levem muito à sério o que acabaram de ler, pois está claro (ao menos para mim) que Levis-Struss, Platão e outros não eram tão brilhantes assim, confundindo então ecleticismo com aquela necessária solidão.

... para ver meu ponto de vista, aguarde: O Etnocentrismo - II