quinta-feira, 13 de março de 2008

O Encontro da Revolução com a História


Quando grande parte da esquerda perdeu de vista o horizonte de uma sociedade socialista, Valério Arcary retoma com força os pressupostos marxistas que podem pavimentar os caminhos para uma efetiva transformação social. Em “O Encontro da Revolução com a História”, Arcary nos lembra que a história do século XX está repleta de revoluções.
As insurreições que sacudiram a América Latina na primeira década deste século vieram desmentir os que se apressaram em apregoar o fim da história. A restauração do capitalismo na União Soviética e no Leste Europeu não significou que os problemas do mundo atual estejam resolvidos. Ao contrário, os limites da sociedade capitalista se mostram evidentes no crescimento da miséria, do desemprego, da poluição e da existência de guerras constantes.
O reencontro da revolução com a história ainda é possível e, mais, é necessário. Portanto, Arcary procura resgatar os principais temas e polêmicas debatidas pela esquerda socialista. O papel do partido político como aglutinador das lutas corporativas sociais. O papel do Estado na tomada de poder. A relação dos partidos operários com as democracias liberais. Essas e outras questões precisam ser debatidas por todos aqueles que ainda acreditam no projeto socialista.
Não está entre as intenções do autor apontar a estrada segura para a revolução. No entanto, sem a superação desses problemas teóricos, torna-se muito difícil o avanço da classe trabalhadora. Não que eu Cinthia seja esquerdista, mas acho legal o modo como Arcary, assim destaca neste livro, que a revolução é e será sempre obra das mãos humanas.

Livro: O Encontro da Revolução com a História
Autor: Valério Arcary
Edição Conjunta: Xamã Editora e instituto José Luis e Rosa Sundermann

quinta-feira, 6 de março de 2008

Permacultura


O que é Permacultura?
Em poucas palavras, dizemos que Permacultura é: um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis. Seus princípios teóricos e práticos são uma síntese das práticas agrícolas e conhecimentos tradicionais e das descobertas da ciência moderna visando o desenvolvimento integrado da propriedade.
A Permacultura oferece as ferramentas para o planejamento, a implantação e a manutenção de ecossistemas cultivados no campo e nas cidades, de modo a que eles tenham a diversidade, a estabilidade e a resistência dos ecossistemas naturais. Alimento saudável, habitação e energia devem ser providos de forma sustentável para criar culturas permanentes.

Por que Permacultura?
Porque tendo como base o planejamento consciente, a Permacultura torna possível, entre outras coisas, a utilização da terra sem desperdício ou poluição, a restauração de paisagens degradadas e o consumo mínimo de energia. Quando a ação do permacultor se volta para áreas agrícolas, o resultado é a reversão de situações dramáticas de degradação sócio-ambiental.
Todo sistema permacultural deve evoluir, com designs arrojados, para a construção de sociedades economicamente viáveis, socialmente justas, culturalmente sensíveis, dotadas de agroecossistemas que sejam produtivos e conservadores de recursos naturais.
A Permacultura exige uma mudança de atitude que consiste basicamente em fazer os seres humanos viver de forma integrada ao meio ambiente, alimentando os ciclos vitais da natureza. Como ciência ambiental, reconhece os próprios limites e por isso nasceu amparada por uma ética fundadora de ações comuns para o bem do sistema Terra.
Os australianos Bill Mollison e David Holmgren, fundadores da Permacultura nos anos 70, buscaram princípios éticos universais surgidos no seio de sociedades indígenas e de tradições espirituais, que estão orientados na lógica básica do universo de cooperação e solidariedade.

Homem Perfeito




sábado, 1 de março de 2008

Vista de Momento

( No momento não me vejo, só vejo os outros, é claro que se tivesse um espelho me veria.
Não me nego à individualidade, principalmente se for pra viver numa sociedade destinada ao declínio. Faz parte de um estranho mundo comum impossível de ser denominado.
Identificar-se com o mundo também é difícil, mas é necessário para a sobrevivência...
Cada um faz sua parte seguindo o curso natural da vida, se ainda ouver algo de natural por aqui. Até porque não dá para saber quem entre nós sabe por em prática a convivência!
Falar com as pessoas segundo suas próprias necessidades não é uma maneira muito eficaz de melhorar a forma das pessoas se relacionarem ou definir amizades...

É preferível viver a vida sem maiores tribulações que morrer tentando socializar-se superficialmente! )