sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Crítica sobre a análise

Hoje venho expressar certo sentimento de mágoa em relação à violência, sobretudo no Rio de Janeiro, e uma revolta sobre a discriminação racial e social.
Em alguns protestos em favor de direitos dos cidadãos, pode haver uma impressão de incentivo à violência, na opinião de quem ignora o problema. Por isso, geralmente grevistas, protestantes, trabalhadores de classe baixa deste país são considerados uma ameaça à boa paz das classes altas. Ajudaria muito se a mídia esquecesse um pouco a audiência, o sensacionalismo e crítica, para expressar melhor a realidade dos desfavorecidos, assim não seria tão difícil para quem vê entender o que se passa.
Abordando melhor os acontecimentos concluímos que as drogas atingem “a droga que é a sociedade”, sem escolher ricos ou pobres, negros ou brancos.
Em geral os meios de comunicação têm focado mais os problemas nas cadeias do que nas comunidades pobres,
(sendo quem mantém as necessidades dos presidiários é o imposto que todo o país, incluindo as vítimas deles, paga ao governo).
O diálogo tem sido reduzido a um mero balbuciar, desse modo muitas pessoas expressam-se ‘gritando’ para todo mundo ouvir o que acontece e o que sentem perante tanta desigualdade diária. Caso o aspecto ‘gritando’ seja explorado de forma errada daí se dá o caos...