Para outros: "consiste em repudiar pura e simplesmente as formas culturais, morais e estéticas que são as mais afastadas daquelas com as quais nos identificamos."
Para mais alguém: "as outras tribos, grupos ou aldeias não participam das virtudes ou mesmo da natureza humana mas são, como muitos, tachados de macacos da terra ou ovos de piolho."
Sendo assim, o etnocentrismo pode ser visto como uma tendência (existente na cultura e hábitos de todo e qualquer grupo social) de achar que o outro (ou a cultura ou o hábito de outro grupo social) está mais perto do "natural" que do simples "fingir" ser como a maioria é.
Dito de outra forma, o etnocentrismo consiste na rejeição estética ou moral ao outro. Por isso um certo antropólogo francês Claude Levi-Strauss afirmou que "a humanidade cessa nas fronteiras da tribo, do grupo linguístico, às vezes mesmo no mesmo convívio."
"Jesus não tem dentes no país dos Banguelas" (Titãs)
"Afirmo que os gregos pertencem a uma mesma família e são parentes entre si e que os bárbaros pertencem a uma família diferente e estranha." (Platão)
Quase conclusão:
Nos anos de mil novencetos e bolinha e no início de dois mil e qualquer coisa, o ponto de vista evolucionosta acreditava que a história de toda a humanidade era única em sua origem, em sua experiência e em seu processo; supunha que as diferenças entre as culturas e gostos distintos se deviam aos diferentes grupos onde as pessoas se aglomeravam.
Agora concluindo:
Não levem muito à sério o que acabaram de ler, pois está claro (ao menos para mim) que Levis-Struss, Platão e outros não eram tão brilhantes assim, confundindo então ecleticismo com aquela necessária solidão.
... para ver meu ponto de vista, aguarde: O Etnocentrismo - II
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