sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

31-Dez-2010

O IMPÉRIO te aconselha para o ano novo:

- O importante é o dinheiro, a saúde vai e vem.

- Duas palavras te abrirão todas as portas: “puxe e empurre”.

- Toda questão tem dois pontos de vista: o equivocado e o teu.
Feliz Ano Novo!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

V de Voto Nulo

- Voto obrigatório não é democracia.
- Não adianta votar quando 70% dos políticos estão envolvidos em esquemas de corrupção.

- Cadê o confisco de bens dos políticos?

- Quebra de sigilo bancário e telefônico?
- Filho de sanguessuga é sanguessuguinha?

NÂO ACREDITE EM PESQUISAS ELEITORAIS.
Qual o sentido da vida? para cima ou para baixo?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Foda-se...

"Um povo forte não precisa de um líder forte!"
Emiliano Zapata

Pra quem acredita na autonomia, na autogestão!

Por que somos todos iguais e ninguém tem o direito de oprimir ninguém.
Dane-se o sistema de exploração, dane-se as variadas formas de opressão, foda-se a hierarquia, foda-se a autoridade!

Pra você, que como eu, sabe que a desigualdade, a ignorância e o preconceito são oriundos de tudo isso.

Não suprima sua opinião, ela não pode ser valorada. Não deixe que esfacelem seu livre-arbítrio! Indague, estude, critique, reivindique, faça acontecer!
A revolução está dentro de você!

Transforme o frêmito dos bons no grito essencial para a abolição dos maus.

Viva à profanação das malditas leis de condutas! Malditos sejam os normalistas das mesmas!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Por que ser normal...

...se a vida é louca?
Não tem sentido ser certinho, ser normal.
Vida boa é anormal!

E o mundo é redondo pra ele poder sair quicando quando o universo ficar plano depois do grande cataclisma intergaláctico.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Poetic Terrorism

By Hakim Bey

Weird dancing in all-night computer-banking lobbies. Unauthorized pyrotechnic displays. Land-art, earth-works as bizarre alien artifacts strewn in State Parks. Burglarize houses but instead of stealing, leave Poetic-Terrorist objects. Kidnap someone & make them happy. Pick someone at random & convince them they're the heir to an enormous, useless & amazing fortune - say 5000 square miles of Antarctica, or an aging circus elephant, or an orphanage in Bombay, or a collection of alchemical manuscripts. Later they will come to realize that for a few moments they believed in something extraordinary, & will perhaps be driven as a result to seek out some more intense mode of existence.

Bolt up brass commemorative plaques in places (public or private) where you have experienced a revelation or had a particularly fulfilling sexual experience, etc.

Go naked for a sign.

Organize a strike in your school or workplace on the grounds that it does not satisfy your need for indolence & spiritual beauty.

Grafitti-art loaned some grace to ugly subways & rigid public momuments - PT-art can also be created for public places: poems scrawled in courthouse lavatories, small fetishes abandoned in parks & restaurants, xerox-art under windshield-wipers of parked cars, Big Character Slogans pasted on playground walls, anonymous letters mailed to random or chosen recipients (mail fraud), pirate radio transmissions, wet cement...

The audience reaction or aesthetic-shock produced by PT ought to be at least as strong as the emotion of terror - powerful disgust, sexual arousal, superstitious awe, sudden intuitive breakthrough, dada-esque angst - no matter whether the PT is aimed at one person or many, no matter whether it is "signed" or anonymous, if it does not change someone's life (aside from the artist) it fails.

PT is an act in a Theater of Cruelty which has no stage, no rows of seats, no tickets & no walls. In order to work at all, PT must categorically be divorced from all conventional structures for art consumption (galleries, publications, media). Even the guerrilla Situationist tactics of street theater are perhaps too well known & expected now.

An exquisite seduction carried out not only in the cause of mutual satisfaction but also as a conscious act in a deliberately beautiful life - may be the ultimate PT. The PTerrorist behaves like a confidence-trickster whose aim is not money but change.

Don't do PT for other artists, do it for people who will not realize (at least for a few moments) that what you have done is art. Avoid recognizable art-categories, avoid politics, don't stick around to argue, don't be sentimental; be ruthless, take risks, vandalize only what must be defaced, do something children will remember all their lives - but don't be spontaneous unless the PT Muse has possessed you.

Dress up. Leave a false name. Be legendary. The best PT is against the law, but don't get caught. Art as crime; crime as art.

Pony carousel is?
Well, the pleasure of childhood toys ...
or the agony of being pierced by an iron bar!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dilma e Franklin Martins Confessam Seus Crimes no Regime Militar


O que Dilma fez durante os anos 80 e 90 que valessem uma candidatura a presidencia?

domingo, 20 de junho de 2010

Iron Maiden and "The Final Frontier"

Structures have been shattered...
Foundations groaned...
and the gods smiled music...

The greatest band of all time - including those that have not happened, despite the weather being a very relative concept (look at the pun) ;) - released his last breath...

The Final Frontier
tears...
smiles and tears...

In the band there is no masked idiot who only knows how to play guitar and do crafts on the street...

The Final Frontier The title is self explanatory, but remember that from the beginning the band has already made plans to prduzir 15 studio albums.

The fact that the last album the band has a ambienção Sci Fi has just acquired a double meaning: the first and most logical, is that the sky is no longer the limit, and the last frontier protrudes beyond... the band rises to infinity, the unknown, and turns the "death" in "transcendence." Maiden therefore not die and neither will your retirement...

The second effect, less noticed, goes against the great classics of science fiction literature - which is the passion of the guys. The Maiden has several homages to the genre.
The case is that relativity (where time traveler is different from the time of the observer) was explored by great authors, when they wrote up stellar travel ... then, the project to the infinity of space, you "die" for those left on Earth... but still alive, in two moments, which are their present and future who was - or was born - on Earth.

So, for me, the Maiden will never die in fact: it is in the infinte... traveling...

Iron Show in Texas: The entrance to Eddie:


Play "The Final Frontier"
Now: Iron Maiden is making his first intergalactic tour. That's when space pirates attack the ship's band ... members are saved, but the equipment is drifting through space!
It's up to you to help Eddie in the search for the equipment of the biggest band in the universe!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A ovelha

Um pastor de ovelhas estava cuidando de seu rebanho, quando surgiu pelo inóspito caminho uma Pajero 4×4 toda equipada.
Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos, terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatos moderníssimos bicolores, que disse:
- Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma?
- Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado.
Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta, via celular, à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, e depois de três horas, diz ao velho:
- O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas.
O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido, poderia levar a ovelha.
O cara pegou o bicho e carregou na sua Pajero.
Quando estava saindo, o velho perguntou:
- Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha?
Duvidando que acertasse, o cara concorda.
- O senhor é advogado ?!?! diz o velhinho…
- Incrível! Como adivinhou?
- Quatro razões:
- Primeiro, pela frescura. Segundo, veio sem que eu o chamasse. Terceiro, me cobrou para dizer algo que já sei. E quarto, nota-se que não entende porcaria nenhuma do que esta falando… Devolve já o meu cachorro!!!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Chamuscado...

Após acompanhar os seres humanos e suas notáveis 'mutações', ao longo da história, é perceptível compreender a fragilidade do ser e o quanto há por ser feito em meio a humanidade.

Os 'peregrinos' da Terra, continuam buscando meios de sobrevivência, seja no âmbito pessoal, profissional, familiar, em comunidades, nas 'ditas sociedades chamuscadas' pelo teor da desigualdade preconceituosa, escancarada e desenfreada!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Consumismo


"Enquanto houver patrocínio há vida."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Book "When Nietzsche wept": quotes commented

1. "I have a reason to live and I can face any how."

When we find meaning in life bracing ourselves for the difficulties. Small failures become tolerable in the name of the great victories.

2. "Normally, this is not the question asked is important."

This shows the revelatory force of silence, the silence precisely true, since the resignation of words does not always confer legitimacy to silence.

3. "Thoughts are the shadows of our feelings: always darker, empty and simple."

Contrary to this assertion, our western society overemphasizes the intellect, reason, thinking, and underestimates the emotions, intuition, feeling.

4. "What good is a book that transports us beyond all the books?"

I wish if we read all that results in a transcendental purpose in our lives, but it must also be open to such a perspective.

5. "The important thing is the courage to be ourselves."

Take our own unique self in the face of interference and multiplicity of all the "other" is not an easy task and requires a truly courageous.

6. "Do not nobody love: love is actually the good feelings that this love produces. Love is a desire and not what you want. "

It is possible to separate the desire of the desired? The desire itself, without the unwanted, become somewhat abstract, metaphysical, emptied, and therefore unable to please?

7. "The best tree ascends to greater heights and plunges its roots deeper."

A good metaphor to highlight the proportional dimensions of the development, warning that the expansion of outward growth requires proper depth inside.

8. "These are idle thoughts ... is not a plan. "

It is apparently difficult to distinguish an idle thought of something deliberately planned. It would be a matter of content, substance and scope of planning?

9. "I dream of a love in which two people share a passion together to seek a higher truth. Perhaps his real name is friendship. "

Love, in this sense, it would be par excellence the radicalization of friendship. Would the friendship shared in all its fullness, magic and expression.

10. "Die at the right time! Live while living! Death loses its terror when it dies after consumed his life! "

If we do not do justice to his life, death can still kill us in life. Every moment lived before death must be full of life and devoid of death.

Book: When Nietzche wept
Autor: Irvin D. Yalon

domingo, 9 de maio de 2010

Folk: em alto e bom som

O folk rock é o que pode se chamar de a mistura entre elementos de rock’n’roll e música “folclórica” (um estilo musical típico da história de alguma região ou país).

O termo surgiu na década de 60, mais especificamente nos Estados Unidos e Canadá, e suas características mais marcantes eram os vocais bem afinados e uma proposta mais “orgânica” de utilização instrumental. A guitarra, por exemplo, era raramente distorcida. Uma grande inspiração para o estilo foi o músico Bob Dylan. O princípio do folk rock pode ser considerada um belo arranjo de folk somado a uma base clássica de rock’n’roll.

Já na década de 70, o folk rock passou a ramificar-se em outras vertentes como o celtic rock, acid folk, o folk progressivo e o folk psicodélico.

O Celtic Rock combina elementos da música celta e batidas de rock, basicamente. Podem ser destacadas aí algumas nacionalidade que inspiram o estilo como Irlanda e Escócia. Entre os instrumentos diversos estão o banjo, flauta, acordeom e a gaita-de-fole.

O folk psicodélico, por sua vez, combina instrumentos acústicos, na maioria das vezes, e batidas densas, formando um som atmosférico. As letras têm uma inspiração psicodélica, narrando uma viagem fantástica ou um “barato” decorrente do uso de alguma droga.

Jethro Tull
O Jethro Tull representa tanto uma fantástica banda de folk rock, quanto uma adepta do estilo celtic. O vocalista Ian Anderson tem uma voz única e sabe bem como usá-la. O músico ainda toca uma flauta transversal, marca registrada do grupo.

Para ouvir
“Too Old for Rock’n’Roll, too You to Die”, “Crossed-Eyed Mary”, “Aqualung”, “Hymn 43”.

Curiosidades
“Thick as a Brick” é um dos mais famosos álbuns da banda. Na verdade, trata-se de uma única longa música (de 48 minutos) separada entre os dois lados do LP.

Discografia
This Was (1968)
Stand Up (1969)
Benefit (1970)
Aqualung (1971)
Thick as a Brick (1972)
A Passion Play (1973)
War Child (1974)
Minstrel in the Gallery (1975)
Too Old to Rock 'n' Roll: Too Young to Die! (1976)
Songs from the Wood (1977)
Heavy Horses (1978)
Stormwatch (1979)
A (1980)
Broadsword and the Beast (1982)
Under Wraps (1984)
A Classic Case (1985)
Crest of a Knave (1987)
Rock Island (1989)
Catfish Rising (1991)
Roots to Branches (1995)
J-Tull Dot Com (1999)
The Jethro Tull Christmas Album (2003)

Fairport Convention
Considerada a primeira banda inglesa de electric folk, o Fairport Convention foi formado pelos músicos Simon Nicol, Richard Thompson, Ashley Hutchings e Shaun Frater, em 1967, e continua na ativa até hoje.

Para ouvir
“Book Song”, “Crazy Man”, “It’s Alright Ma, It’s only witchcraft”, “White Dress”.

Discografia
Fairport Convention (1968)
What We Did on Our Holidays (1969)
Unhalfbricking (1969)
Liege & Lief (1969)
Full House (1970)
Angel Delight (1971)
Babbacombe Lee (1971)
Rosie (1973)
Nine (1973)
Rising for the Moon (1975)
Gottle O'Geer (1976)
The Bonny Bunch of Roses (1977)
Tipplers Tales (1978)
Gladys Leap (1985)
Expletive Delighted (1986)
In Real Time (1987)
Heyday (1987)
Red And Gold (1989)
The Five Seasons (1990)
Jewel in the Crown (1995)
Old New Borrowed Blue (1996)
Who Knows Where the Time Goes (1997)
The Cropredy Box (1998)
Cropredy 98 (1999)
The Wood and the Wire (1999)
XXXV (2001)
Over the Next Hill (2004)
Sense of Occasion (2007)

Outras bandas:
Thiasos Dionysos
The Byrds
The Sandpipers
Renaissance
Crosby, Stills & Nash

Veja também: > Dia Mundial do Rock

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A solução para a moralização do Brasil...

... está no VOTO:
Feliz foi Ali Babá, que não nasceu no Brasil e só conheceu 40 ladrões!

sábado, 3 de abril de 2010

Estou sem palavras...


Mas também, depois da última frase quem é que tem coragem de dizer seja o que for?!?

sábado, 20 de março de 2010

Obs.:






Pleno emprego? "Uma ameaça, não uma promessa".

Socialistas? "Cordeiros em pele de lobo."

Lazer? "Trabalho pelo qual o chefe não te paga."

Eleições? "A mongocracia em ação."

Civilização? "A doença de pele da biosfera."

A direita? "Torta."

A esquerda? "Um zero à esquerda."

TP de Hankin Bey

Trecho do Livro: Caos - Terrorismo Poético e Outros Crimes Exemplares - Escrito por Hakim Bey
ESTRANHAS DANÇAS NOS SAGUÕES de Bancos 24 Horas. Shows pirotécnicos não autorizados. Arte terrestre, trabalhos-telúricos como bizarros artefatos alienígenas espalhados em Parques Nacionais. Arrombe casas mas, ao invés de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas.

Rapte alguém e faça-o feliz. Escolha alguém aleatoriamente e convença-o de que ele é herdeiro de uma enorme, fantástica e inútil fortuna: digamos 8000 quilômetros quadrados da Antártida, ou um velho elefante de circo, ou um orfanato em Bombaí, ou uma coleção de manuscritos alquímicos. Mais tarde, ele irá dar-se conta de que acreditou por alguns poucos momentos em algo extraordinário, e talvez, como resultado, seja levado a buscar uma forma mais intensa de viver.

Organize uma greve em sua escola ou local de trabalho, com a justificativa de que não estão sendo satisfeitas suas necessidades de indolência e beleza espiritual.
A Arte do grafitti emprestou alguma graça à metrôs horrendos e rígidos monumentos públicos. A arte Poético-Terrorista também pode ser criada para locais públicos: poemas rabiscados em banheiros de tribunais, arte xerocada distribuída sob limpadores de pára-brisa de carros estacionados, Slogans em Letras Grandes grudados em muros de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários aleatórios ou escolhidos (fraude postal), transmissões piratas de rádio, cimento fresco...
A reação da audiência ou o choque estético produzido pelo Terrorismo Poético deve ser pelo menos tão forte quanto a emoção do terror: nojo poderoso, admiração supersticiosa, inspiração intuitiva repentina, angústia dadaísta - não importa se o Terrorismo Poético é direcionado a uma ou a várias pessoas, não importa se é "assinado" ou anônimo; se ele não muda a vida de alguém (além da do artista), ele falhou.

O Terrorismo Poético é um ato em um Teatro de Crueldade que não tem palco, nem assentos, ingressos ou paredes. Para funcionar, o TP deve ser categoricamente divorciado de todas as estruturas convencionais de consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas guerrilheiras Situacionistas de teatro de rua já estão muito bem conhecidas e esperadas, atualmente.

Uma requintada sedução levada adiante não apenas pela satisfação mútua, mas também como um ato consciente por uma vida deliberademente mais bela: este pode ser o Terrorismo Poético definitivo. O Terrorista Poético comporta-se como um aproveitador barato cuja meta não é dinheiro, mas MUDANÇA.

Não faça TP para outros artistas, faça-o para pessoas que não perceberão (pelo menos por alguns momentos) que o que acabaste de fazer é arte. Evite categorias artísticas reconhecidas, evite a política, não fique por perto para discutir, não seja sentimental; seja impiedoso, corra riscos, vandalize apenas o que precisa ser desfigurado, faça algo que as crianças lembrarão pelo resto da vida - mas só seja espontâneo quando a Musa do TP tenha te possuído.

Fantasia-te. Deixa um nome falso. Seja lendário. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.

Livro: Caos - Terrorismo Poético e Outros Crimes Exemplares
Autor: Hakim Bey
LINK ON 

segunda-feira, 15 de março de 2010

O TP não ideológico como o cúmulo da ideologia


O TP pode centrar-se sobre ações ideologicas, ele não deve se limitar a qualquer tipo de non sense. No entanto, ações convencionais de esquerda, ao menos em bairro centrais, já saturaram todo espediente possível. Muitas vezes se tornam tediantes zonas de convencimento de uma determinada opinião. E o pior: modos de vida negativos, reclamarentos, e, sem dúvidas, entediantes. Quem não repudia aqueles carros e militantes chatíssimos do PSTU e PSOL a bravejar contra o FMI?? Haja saco. Este modo de ação, ao contrário de causar um impacto perceptivo procura um convencimento, como se a propaganda fosse o melhor dos intrumentos de modificação social. Ledo engano.

A procura de convencimento, se por um lado tem aspectos positivos, por outro acaba por tentar um enquadramento ideológico, um faça-isto e não um encontre-se a si: ao fazer isso afasta a pessoa dela mesma para tentar imputar-lhe padrões externos. Haja visto o exemplo de algumas contraculturas obsessivas e chatíssimas como as vezes se torna o movimento SxE e culturas veganas (nada contra SxE e vegans não radicais e não homogeneizadores).

O TP pode tornar-se um liberador de consciencias: não como limitação a padrões de propaganda, mas a singularidade e um modus viventi mais intenso e freak. Ao alucinar com o estabilishment o TP pode perfurar a ótica do homem comum, sua percepção limitante que o impede de olhar a si mesmo, nesse sentido o TP é um eliciador de mudanças, mas mudanças indetermináveis em conteúdo. Claro, espera-se que a forma seja libertária, rizomática e multipla.

Dessa forma, ao tentar libertar o desejo recalcado, mas não de pura sexualidade, desejo inventivo, o TP é não ideológico em sua ação, isto é, não age puramente como propaganda (claro, isso não deve ser regra!) na mesma medida em que é a mais pura ideológica: a ideológica afirmação da singularidade, da multiplicidade e do coração, um coração sufi, excentrico e desvairado.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Crime e Castigo - Qual a grandeza da sua alma?

“Em um maravilhoso entardecer de julho, extraordinariamente cálido, um rapaz deixou o quarto que ocupava no sótão...” Assim se inicia um dos romances mais tensos da literatura universal. Crime e Castigo, de Fiódor Dostoievski, apresenta a Rússia do século XIX, com suas tragédias e misérias.

O narrador constrói diversos “heróis”, todos envoltos por uma névoa dramática: o bêbado que apanha da mulher, a esposa tuberculosa, as crianças que choram de fome num triste cubículo iluminado por uma réstia de luz, a prostituta que conserva a pureza de alma, as senhoras assassinadas e o homicida.

Os tipos humanos que surgem neste romance são indivíduos fragmentados, cujos destroços estão imersos nas palavras que têm para contar, expondo mazelas sociais e psicológicas, que revelam seres desgraçados, na iminência de um colapso. Todos exigem vozes e o narrador, fiel a suas criaturas, atende a esse desejo e entrega aos personagens as rédeas da narrativa. É a polifonia discursiva. Não estamos diante de um romance em que podemos proceder à caracterização das personagens pelo grau de importância na trama. Todos são principais, desesperados em iguais parcelas, mas apenas um é o mais corajoso, somente uma das personagens terá a ousadia de gritar mais alto e transgredir o mandamento divino: não matar. Esse é Raskolnikov.

Escrito no século XIX, Crime e Castigo continua atual, pois trata de temas intrínsecos ao homem: o erro, a culpa, o castigo e o perdão. Assuntos presentes em todas as épocas, que permeiam nossa cultura ocidental e todos os nossos atos. Afinal, como agiríamos se não nos sentíssemos culpados desde o primeiro dia de vida? O que não faríamos neste exato momento se não existissem leis supostamente superiores a nós, se tivéssemos a certeza da inexistência do castigo? Em suma, será que sobreviveríamos se não acreditássemos que há, de fato, o perdão? Questões cujas respostas, de tão estarrecedoras, não podem ser ditas ou pensadas. Não sem a culpa. E essas indagações, que a história eventualmente suscita, fazem da narrativa uma obra aberta e que satisfaz ao desejo ancestral de toda produção literária: o objetivo máximo de fazer com que o leitor pense e reflita. Um exercício de inteligência.

Livro: Crime e Castigo
Autor: Fiódor Dostoievski
Idioma: Português
Formato: .pdf
Nº de páginas: 589
Tamanho: 2,83 mb
Megaupload
LINK OFF - MALDITO FBI

sábado, 20 de fevereiro de 2010

New Metal: em alto e bom som

PhotobucketO New Metal, também conhecido como “Nu Metal”, foi o termo criado para a nova vertente de metal alternativo, que surgiu no início da década de 90 para bandas como Korn e Deftones.

O New Metal explora e experimenta misturas com muitos estilos, principalmente a combinação do metal com o rap e as batidas eletrônicas. Algumas outras bandas integram músicas regionais, como Ill Nino, com ritmos latinos; e o System of a Down com a música folk da Armênia.

Muitos adolescentes se identificam com as bandas de New Metal, principalmente pelos temas abordados nas letras, como as desilusões da juventude, os problemas familiares, as mentiras políticas, a violência e a hipocrisia da sociedade contemporânea.

O visual dos seguidores deste estilo é composto por dreads, trancinhas, cabelos espetados, bonés, piercings, tênis adidas, jaquetas de elanca listradas (adidas), meias esticadas até a metade da canela, bermudas largas.

KoЯn
O grupo da cidade de Bakersfield, Califórnia, criado em 1993, vendeu até hoje mais de 25 milhões de discos no mundo inteiro. O disco “Follow the Leader”, lançado em 98, rendeu ao grupo três discos de platina e colocou a banda no auge do sucesso, principalmente com a música “Freak On A Leash”. Korn mistura em suas composições estilos como o pós-punk, metal industrial, hip hop e até levadas de funk norte-americano.

Para Ouvir
“Freak on a Leash”, “Thoughtless”, “Blind”, “Right Now” e “Falling Away From Me”.

Curiosidades
O grupo recebeu um pedido de um fã de 14 anos, portador de uma doença terminal. Seu desejo era encontrar a banda por alguns minutos, por meio da organização Make a Wish Foundation. A banda atendeu ao pedido e o visitaram por muitos dias. Mais tarde esta história tornou-se a música Justin, nome do menino.

Discografia
Korn (1994)
Life is Peachy (1996)
Follow the Leader (1998)
Issues (1999)
Untouchables (2002)
Take a Look in the Mirror (2003)
See You On The Other Side (2005)
Untitled (2007)
Korn III - Remember Who You Are (2010)
The Part of Totality (2011)

Deftones
Embora alguns classifiquem a banda apenas como metal alternativo, Deftones foi um dos percussores do New Metal. O grupo de Sacramento, Califórnia, foi formado em 1989, mas só em 1995 lançou seu primeiro álbum “Adrenaline”. O álbum lançado em 2000, “White Pony”, foi o mais bem sucedido da banda. A música “Change (In the House of Flies)” fez parte da trilha sonora do filme “A Rainha dos Condenados”. As principais características de suas músicas são os vocais agressivos e melódicos alternantes.

Para Ouvir
“My Own Summer”, “Change”, “Minerva”, “Back to School” e “Rx Queen”.

Curiosidades
Em 1993, foi lançada a demo (like) Linus, que acabou caindo nas mãos de Madonna, dona do selo Maverick. Ela ficou impressionada com o “heavy metal” diferente que faziam e os contratou imediatamente. Além do Filme “A Rainha dos Condenados”, o Deftones fez parte das trilhas dos filmes: “O Corvo: A Cidade dos Anjos” e “Fuga de Los Angeles”.

Discografia
Adrenaline (1995)
Around the Fur (1997)
White Pony (2000)
Deftones (2003)
B-Sides & Rarities (2005)
Saturday Night Wrist (2006)
Diamond Eyes (2010)

Slipknot
Formado em 1995 na cidade de Des Moines, Iowa. O grupo composto por nove integrantes, vestindo macacões e máscaras agressivas, despertou muita curiosidade no público new metal, pois os músicos não revelavam suas verdadeiras identidades. Eram apenas chamados por números, começando pelo zero até o número oito.

A forte presença de rap nos vocais, o peso do metal nas guitarras, a música eletrônica com o sampler e o DJ, e o reforço da percussão, revelou um grupo de New Metal ousado, tanto pelo número de integrantes, quanto pelas experimentações e fusões em suas músicas.

Para Ouvir
“Disasterpiece”, “Left Behind”, “Spit it Out”, “Surfacing”, “Duality” e “Left Behind”.

Curiosidades
Na letra da música “Eyeless”, a frase: "You can’t see California without Marlon Brando’s eyes" (você não consegue enxergar a Califórnia sem os olhos de Marlon Brando), na verdade, foi idéia de um sem teto, que repetia a frase sem parar. Joey e Shawn o conheceram quando foram pela primeira vez ao escritório da Roadrunner, em Nova York, para tentar fechar um acordo. O sampler que Craig utilizou para a introdução na música “742671000027”, do álbum “Slipknot”, foi tirado de um documentário sobre Charles Manson.

Discografia
Mate. Feed. Kill. Repeat. (1996)
Slipknot (1999)
Iowa (2001)
Slipknot: Vol. 3 – The Subliminal Verses (2004)
All Hope Is Gone (2008)

Mudvayne
A banda surgiu na cidade de Peoria, Illinois, em 1996. O grupo se dedicou em criar sua própria visão e estilo de música, fazendo um som melódico e ao mesmo tempo agressivo, com grandes influências de metal e hip hop. O Mudvayne também ficou conhecido pela sua aparência e performance, o grupo pintava os rostos de forma bizarra, justamente para chocar.

Para Ouvir
“Dig”, “Forget to Remember”, “Happy?”, “World so Cold” e “Death Blooms”.

Discografia:
Kill, I Oughtta (1997)
L.D. 50 (2000)
The Beginning of All Things to End (2001)
The End of All Things to Come (2002)
Live Bootleg (2003)
Lost and Found (2005)
By the People, For the People (2007)
The New Game (2008)
Mudvayne (2009)

Otep
O grupo de Los Angeles, formado em 2000, conquistou em apenas oito meses um espaço para se apresentar no Ozzfest de 2001, mesmo sem gravadora. Os vocais guturais agressivos de Shamaya e suas letras, que principalmente criticam a política dos EUA, são as maiores marcas da banda.

Para Ouvir
“Buried Alive”, “Warhead”, “Blood Pigs”, “T.R.I.C.” e “God is a Gun”.

Curiosidades
O nome Otep é um anagrama da palavra Poet, assim como o título do primeiro disco do grupo, Sevas Tra, que é um anagrama de Art Saves.

Discografia
Sevas Tra (2002)
House of Secrets (2004)
The Ascension (2007)
Smash Th Control Machine (2009)
Atavist (2011)

Outras Bandas:
3rd Strike
36 Crazyfits
40 Bellow Summer
Adema
American Head Charge
Blindside
Chevelle
Chimaira
Coal Chamber
DevilDriver
Disturbed
Drowning Pool
Dry Cell
Eths
Godhead
Ill Niño
Kittie
Limp Bizkit
Linkin Park
Nonpoint
Papa Roach
Pleymo
P.O.D.
Spineshank
Stone Sour
System of a Down

Veja também: > Dia Mundial do Rock

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CSI em um minuto

“Olha ali ao fundo, escondida no canto escuro da sala a réstia de uma prova microscópica que vai decerto incriminar o primeiro suspeito cujo qual tínhamos deliberadamente afastado as nossas atenções para conseguirmos assim ludibriar o espectador embrenhando-o num labirinto de megalómanas ilusões e efeitos especiais, criando-lhe a necessidade de emular uma desordem obsessiva compulsiva enumerando cada uma das mais estapafúrdias hipóteses que o levarão à exaustão mental, culminando no ‘reboot mental’, epifania ‘new-age’, de que a resposta nunca esteve escondida e sempre revelada!”

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Terrorismo Poético

Terrorismo Poético não possui limites. Não existe regras pré-definidas. Não há círculo vicioso. À cada ataque/ação busca-se um objetivo - semear o caos, subverter o cotidiano... É uma arte, é abrir o olhos para o mundo, é sentir todo negativo do mundo moderno... Enfim, não há padrões estabelecidos. É isso! Tem o objetivo, a finalidade disso... entende? Não há limites... libertário total!

É um ato em um Teatro de Crueldade que não tem palco, nem assentos, ingressos ou paredes. Para funcionar, o TP deve ser categoricamente divorciado de todas as estruturas convencionais de consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas guerrilheiras situacionistas de teatro de rua já estão muito bem conhecidas e esperadas, atualmente.

1 - Como funciona o Terrorismo Poético?
Teoricamente (argh) deveria funcionar em grupos pequenos e dissolúveis de pessoas pouco conformadas, mas caiu no gosto de jovens chateados. TP funciona em grupo, e também em pequenas ações individuais.

2 - Contra o que ou quem luta? Ou, a favor de quê?
A idéia é desconstruir o senso comum e o capitalismo maligno de forma viral, de dentro pra fora, num trabalho minucioso de mudança de pensamento. TP engloba práticas de outros movimentos, como o discordianismo e mais recentemente o yomango, caoístas se apropriam de qualquer prática que possa levar ao fim o objetivo de uma ação, não importando de onde saiu a idéia original. O TP real, cria um maior desprendimento dos dogmas dos praticantes, mas conheci pessoas que se intitulavam caoticistas e tinham nojo de barata ou desatarrachar conceitos simples como sexo de amor, ou seja, impossível formar um libertário que esteja preso a ele mesmo.

3 - É um movimento que se organiza em função de quê? Quais objetivos? Há objetivos? Quando começou? Quem?
Não se organiza. Objetivos respondidos na 1 e na 2. 'Oficialmente' teria sido em 1985com o lançamento de CHAOS: The Broadsheets of Ontological Anarchism, mas já havia pelo menos um grupo nos EUA quando o livro saiu, e como o discordianismo data de muitos anos antes, acredito que na década de 70 já estivessem de algum modo organizados. Busque por Hakim Bey, Malaclypse the Younger e Robert Anton Wilson.

4 - É uma "expressão prática" dos pressupostos da Anarquia? Ou não?
Não necessariamente. A anarquia impunha restrições que o caos não impõe.

5 - Como se organiza?
Não se organiza. Você pode tentar e não vai conseguir reunir mais que cinco pessoas.

6 - Existem grupos que se dedicam a isso? Ou são surtos, que surgem e se agregam?
Sim. Procure por Subgênios e Yomango.

7 - Onde está a poesia desses atos?
Bullshit. Poesia é pra poetas, caoístas readaptaram o conceito e eu não tenho mais o menor saco pra explicar isso.

8 - Quanto TP é importante no resto das coisas que compõe a vida?
Posto que o movimento é fraco, importância nenhuma.

9 - Qual é a estratégia?
Desconstruir conceitos obsoletos para que as pessoas tenham ''liberdade'' para criar seus próprios conceitos.

Comentário pessoal: Tendo desconhecimento da teoria é QUASE IMPOSSÍVEL praticar TP. Os grupos que mais aproximam a prática sem teoria são os pichadores, interventores urbanos e sociopatas, mas como os dois primeiros têm objetivos distintos dos nossos (fama & status, na maioria dos casos) e o último não é um grupo buscando um objetivo comum, eles não 'estão diretamente ligados' ao TP.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Velho Consumismo

A idéia de consumismo está ligada à de consumo exacerbado, desligado de consciência, seja ela social, ambiental ou ...
Ele demonstra o total controle da mídia sobre o indivíduo.

Consumidor consciente ou consumista?
- Consciente:
Compramos coisas e as consumimos então geramos lixo.
E o lixo se acumula.
Não é um ciclo bem elaborado.
É preciso ter consciência disso.
Como?
>> Compre somente o necessário
>> Evite mercadorias com muitas embalagens
>> Não jogue no lixo o que você pode doar
>> Compacte o lixo, antes de jogá-lo fora
>> Aproveite as partes boas de verduras e legumes

BOICOTE
Usamos algo em que estamos presos: consumo - (sim, presos) para mostrar desaprovação e impor (de um modo mais suave e indireto) nossas vontades e desejos.

Os produtos usados são símbolos daquilo que estamos querendo ver fora de nossa realidade.
Parar de consumi-los é assim, um símbolo.
Usamos um símbolo para quebrar outro símbolo.
(Essa é a teoria do boicote via simbologia - ou não)

“Não gosto do modo como a imagem da mulher é explorada nos comerciais de tais cervejas: A, B, C e D.
Então vou parar de consumir essas tais como forma de demonstração da minha insatisfação”

Mas isso FUNCIONA?
Resultados de qualquer tipo de ação nunca acontecem instantaneamente.
É a pequena diferença que você faz num dia que começa a espalhar esse MEME que, com sorte e auxílio, vai acabar sendo pior que HIV na África.

CONSUMO
É algo ruim? NÃO.
É na verdade algo que todos nós fazemos e continuaremos a fazer.
Mas, como tudo nessa vida, quanto mais soubermos sobre algo, mais facilmente poderemos formar nossa própria opinião.
E assim agir conforme essa opinião. (claro que essa opinião nunca será totalmente ‘individual’...)

Podemos (ou eu posso, tento ou finjo) analisá-lo sob alguns pontos:
- arma de revolução e resistência (boicote);
- usá-lo contra mudanças climáticas e merdas ambientais (consumo sustentável/consciente);
- consumismo (como doença crônica ou não, analisando a sociedade como um todo ou não);
- subproduto da mídia (ou vice-versa).

A imposição de costumes e gostos pela cultura acontece em sua maior parte através da mídia.
Não podemos fugir dela, não queremos fugir dela.
O lance é aprender a filtrar os estímulos recebidos.
Aprender a manipular isso a nosso favor.

Primeiro: NEGAR todos os estímulos de consumo que chegam pra você através da mídia (na TV, rádio, ads malas da internet...).
Depois: AFIRMAR todos eles.
Anote suas persepções . Analise a si mesmo frente a isso.

O que te faz bem??! Do que você realmente precisa?!

Treinamento mental.



sábado, 23 de janeiro de 2010

2010-2013 Greve da Arte


Entre os anos de 2010-2013 estaremos em Greve.
Faremos uma Greve da Arte.
O projeto é relativamente simples:
Não apoiaremos o comércio da arte.
Não compraremos livros.
Não pagaremos por cinema.
Não pagaremos por teatro.
Não compraremos CDs, DVDs e tudo o mais...
Não entraremos em museus, centros culturais, o caralho a quatro patrocinados por bancos ou grandes corporações.
Não pagaremos um centavo por arte alguma.
A arte não vale nada.
A arte não é essencial.
E se for, ela não é um produto, não deve ser mercado.
Não deve existir mercado artístico.
Não deve existir arte de elite.
Só será aceita a arte na rua. A arte gratuita. E uma arte não vendida.
Não à arte = mercadoria.
Não à cowparade.
Não à leilões.
"Nossa luta é uma luta perdida"
"Nossa luta é uma luta desevolutiva"
"Nada pode definir a Greve da Arte. E nada pode justificá-la senão ela mesma em toda a sua necessidade de se expandir"
Vamos sentir a miséria daqueles que não tem arte.
A Greve da Arte é por si só.
A Greve da Arte é por todos.
A Greve da Arte não é pela arte.
O Caos é o propósito? A Arte é o objetivo? A Vida Cotidiana será mudada?
Não há respostas apenas ações.
Não podemos admitir que exista uma Arte-Verdadeira. A Grande Arte.
ELITE.
MERCADO.
Como pode haver arte, classe artística e mercado da arte se há pessoas que não tem lar?
Acesso à cultura! E acesso à alimento, cadê?
Desistam da arte. Se preocupem com os famintos.
E até lá. Não à ARTE.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Caos - de Hakim Bey

Hakim Bey, uma das maiores incógnitas do fim do século XX, o Profeta do Anarquismo Ontológico ataca violentamente as bases da sociedade moderna.

Este livro não vai te deixar louco – este livro vai te deixar com Vontade de ser louco. De Conhecer a loucura de perto. De ir mais além, de transgredir, de subverter.
Porque, sim, CAOS é um livro Subversivo.

Considerado um “estudo sociológico” (falicitação na catalogação, claro), CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares discorre sobre o Levante.

Inventado por Hakim Bey, o Anarquismo Ontológico não procura soluções “salvacionistas” para a “Ordem Mundial”, não se trata de “política revolucionária”. Nada de “Morte á Burguesia”. É o Presente em si mesmo. A busca pela Liberdade Individual e Instantânea através de Ações que desafiam a Ordem.

O livro começa com uma série de “Lendas” a respeito de Caos. Não como um sinônimo de desordem, mas como um conceito que engloba tudo. “Caos são todas as Ordens ao mesmo tempo”. É o começo dos tempos. O Uno. A Divindade.

Afinal de contas, “Caos é Hun Tun, Imperador do Centro. Um dia, O Mar do Sul, Imperador Shu, & o Mar do Norte, Imperador Hu (shu hu = relâmpago), visitaram Hun Tun, que sempre os recebeu bem. Desejando retribuir sua gentileza, eles disseram: ‘Todos os seres têm sete orifícios para ver, ouvir, comer cagar etc. – mas o pobre velho Hun Tun não tem nenhum! Vamos perfurar alguns nele!’ E assim fizeram – um orifício por dia – até que, no sétimo dia, o Caos morreu.”

CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares é considerado, junto com TAZ – Zona Autônoma Temporária, o marco de uma nova forma de revolta. Sem esperanças á revolução, sem heroísmos, sem exaltação da pobreza ou demonização do dinheiro – pura Desordem, Liberdade e, principalmente, Diversão. Sem Leis.

“Se a rebelião provar-se impossível, pelo menos algum tipo de guerra santa clandestina deve ser iniciada. Que ela siga as bandeiras de guerra do dragão negro anarquista, Tiamat, Hun Tun.
O Caos nunca morreu.”

CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares
Título original Chaos
Autor: Bey, Hakim

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Corra Lola, Corra

“A bola é redonda.
O jogo dura 90 minutos.
Isso é um fato.
Todo o resto é teoria.”
(Fala do guarda antes do filme propriamente dito começar)

“Corra Lola, Corra” é um filme inovador em todos os aspectos, pois rompe com os paradigmas e estereótipos característicos das produções alemães. Utilizando-se de um roteiro dinâmico e excelentes planos de filmagens, o filme adquire uma aparência “pop” com a utilização de animações em certas partes, tornando-se bastante atraente aos olhos dos espectadores, porém sem perder a profundidade e possibilitando uma pluralidade de interpretações.

Basicamente, o filme é dividido em três partes onde tudo gira em torno do mesmo acontecimento que é realizado de três diferentes maneiras. Tudo começa quando Lola (Interpretada por Franka Potente – uma das mais talentosas atrizes da nova geração germânica) recebe um telefonema desesperado de seu namorado Mani (Interpretado por Moritz Bleibtreu) que simplesmente precisa arranjar 200 mil marcos em apenas vinte minutos, por isso pede para que Lola arrume tal quantia e leve-a até seu encontro dentro do prazo estipulado. “Corra Lola, Corra” se trata de uma corrida contra o tempo, demonstrando a originalidade do roteiro que brinca com o livre-arbítrio e com as causalidades do cotidiano.

As corridas de Lola pela cidade são sempre embaladas por uma trilha sonora tecno, conferindo um tom de agilidade para as seqüências. Porém não vou cair no erro de forçar uma comparação entre essa pérola do novo cinema alemão com um mero video-clip da MTV, criados a serviço de uma cultura massificada com interesses mercadológicos, como muitos fazem.

Sucintamente, o filme poderia ser contado apenas deste modo. Porém ele aborda temas muito mais complexos do que uma simples corrida pelas ruas da Alemanha. É possível estabelecer uma conexão possível e bastante válida, se utilizando de um dos pensamentos mais complexos do filósofo germânico Nietzsche, para explicar as sucessivas vezes que Lola realiza a mesma cena, porém todas terminando de um modo diferente até que o objetivo da personagem seja alcançado.

O pensamento em questão é o “Eterno Retorno”, e um de seus aspectos diz respeito aos ciclos repetitivos da vida: Estamos sempre presos a um número limitado de fatos, que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro. Pois considerando-se o tempo infinito e as combinações de forças conflitantes que formam cada instante finito, em algum momento futuro tudo se repetirá durante todo o infinito.

A pergunta chave para esse pensamento é: Amamos a nossa vida a ponto de querer repeti-la infinitamente? Revivendo de maneira repetitiva todas as dores, perdas, alegrias, frustrações e felicidades? Será que você é capaz de responder? Pois Lola respondeu, ela opta por viver infinitamente, modificando suas escolhas até alcançar o que deseja.

E não é apenas o curso do destino de Lola que é alterado, durante suas corridas ao esbarrar com meros transeuntes, uma seqüência de acontecimentos é revelada através de flashs bem rápidos e durante as três histórias esses acontecimentos se alteram, mostrando como o destino das pessoas é influenciado pelas escolhas de Lola.

Outro fato bem explorado pelo diretor é a questão do Deja Vú, pois mostra como Lola se lembra de acontecimentos que haviam acontecido em alguma parte das três histórias. (por exemplo: como destravar a arma, pois em uma história ela não sabia e na outra ela já destravara) Ela se lembrava de certos detalhes pois já havia vivenciado aquela situação ou alguma outra muito parecida.

“Corra Lola,Corra” mostra que além de ser um filme empolgante e uma grande aventura pelas ruas da Alemanha, traz à tona um pensamento filosófico que nos faz pensar sobre a nossa existência. E para ser melhor entendido, o filme deve ser assistido mais de uma vez.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Por um mundo esquizofrênico

Esquizofrênico é aquele que cria uma falsa realidade em sua mente, um alienado ou um lunático.
A esquizofrenia é uma doença psicológica, considerada grave e que cerca de 1% da população mundial possue. Mas tenho minhas dúvidas se ela pode ser realmente considerada uma doença.
Que diagnósticos são feitos para provariam que alguém possue ela?
Quero dizer, até hoje vários intelectuais criaram muitas teorias sobre como seria a maneira mais correta de perceber a realidade e nenhuma foi comprovada.
Como que algum psicólogo/psiquiatra se acha no direito de afirmar que alguém tem problemas por perceber o mundo de maneira diferente do "real"? Pois, afinal, o que é a realidade?
E o que considero o mais interessante de tudo é que estes profissionais da mente humana se baseiam nas teorias de vários esquizofrênicos para tirar conclusões sobre quase tudo, e nem o sabem.
Grande parte dos "gênios da humanidade" foram esquizofrênicos. Interessante, não é?
Grande parte das coisas que você acha mais inteligente foram escritas por "loucos".
Vou até um pouco mais longe, desafio qualquer pessoa a me provar que sua percepção da realidade é superior a de qualquer "lunático".
É impossível. Quanto a mim, acho que talvez eu seja mesmo uma esquizofrênica, quero dizer, vejo o mundo como acho que ele é e não como os outros acham que eu deva ver.

Obs: se alguma vez alguém o chamar de louco esquizofrênico, diga "Muito obrigado".

Se você fala com Deus você é religioso; se Deus fala com você, você é esquizofrênico!!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Wolves Guardians of Souls

Maybe one day I make a poem
This poem, which contains wolves
Wolf guardian of Souls
That guide our souls
On nights of solitude
In search of another soul

Perhaps, one day, I recite the poem
Containing you
Guided by wolves
Who found our souls
Somewhere in Time
In the reflection of a mirror

Maybe one day I can love you
Love this, I hope that above
Desire for peace in the heart
Along with the wolves
Who knows my loneliness
As they tread the path

In search of souls linked

In another dimension