sexta-feira, 31 de julho de 2009

Da­vid Lod­ge ana­li­sa “La­ran­ja Me­câ­ni­ca”

As re­se­nhas qua­se sem­pre bri­lhan­tes de Da­vid Lod­ge sa­em em li­vro: “A Ar­te da Fic­ção” (L&PM, 245 pá­gi­nas). A es­cri­to­ra A. S. Byatt diz, com acer­to: “Os tex­tos de Lod­ge são úte­is, des­pre­ten­si­o­sos, aces­sí­veis. ‘A Ar­te da Fic­ção’ é um li­vro pa­ra se con­sul­tar mui­tas e mui­tas ve­zes”. Dis­cor­do de que se­jam “des­pre­ten­si­o­sos”, por­que, em ter­mos de li­te­ra­tu­ra, só de­vem ser le­va­dos a sé­rio tra­ba­lhos pre­ten­si­o­sos. Lod­ge exa­mi­na o ro­man­ce “La­ran­ja Me­câ­ni­ca”, de An­thony Bur­gess: “O lei­tor so­fre uma es­pé­cie de con­di­cio­na­men­to pav­lo­vi­a­no, mas com um re­for­ço po­si­ti­vo (a pos­si­bi­li­da­de de acom­pa­nhar a his­tó­ria) em vez de pu­ni­ções. A lin­gua­gem es­ti­li­za­da man­tém os cri­mes he­di­on­dos que são des­cri­tos a uma cer­ta dis­tân­cia es­té­ti­ca e evi­ta que fi­que­mos mui­to cho­ca­dos — ou mui­to em­pol­ga­dos — com a vi­o­lên­cia”.

Livro: A Arte da Ficção
Autor: David Lodge
L&PM Editores
246 páginas

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Hard Rock: em alto e bom som

PhotobucketEstádios lotados, lendários riffs de guitarra e refrões para serem cantados em voz bem alta. O hard rock, vertente do rock 'n' roll que abrange milhares de bandas, é um dos gêneros mais cultuados no mundo. A formação é clássica: baixo, bateria e guitarra - esta com papel de destaque. Às vezes, se inclui o teclado também. Suas raízes vêm do rock feito na segunda metade dos anos 60 e é bastante influenciado pelo blues. Foi o ponto máximo de evolução realizada pelos brancos de classe média, ao reinventarem a música negra como entretenimento para a juventude.

Mas, para começo de conversa, vamos distinguir logo de cara, para não haver confusão, a diferença entre hard rock e heavy metal e, em seguida, hard rock e classic rock.

O heavy metal baseia-se sumariamente nos riffs de guitarra pesados, enquanto o hard rock é mais melódico, focado no ritmo, com as guitarras acompanhando o vocal ou vice-versa. O hard também não pode ser classificado como classic rock, porque incorpora elementos do chamado “blues britânico”, um estilo mais moderno, tocado com guitarras e baixo elétricos, teclados e bateria; o rock tradicional, de raíz, utiliza elementos do velho blues.

Quem precedeu o nascimento do estilo foram bandas sessentistas, como Cream, The Jimi Hendrix Experience e Yardbirds, com seu som adentrando a psicodelia; The Kinks e The Who, do movimento mod; e também Beatles e Rolling Stones. Essas e outras bandas introduziram novas características ao rock, como vocais mais altos, distorções de guitarra e bateria bombástica.

No final da década de 60, as primeiras bandas de hard rock emergiram da Inglaterra: Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. As três, no entanto, são também consideradas ponto de partida para a história do heavy metal.

Nos anos 70, inúmeras bandas surgiram para consolidar o hard: Thin Lizzy, UFO, Status Quo, KISS, Queen, Motörhead, AC/DC, Aerosmith, Allman Brothers Band, Grandfunk Railroad, Bad Company, ZZ Top, Lynyrd Skynyrd e Nazareth, só para citar alguns exemplos.

Já na década de 80, o rock quase nunca saía das rádios e as arenas eram o centro de celebração de bandas que dominavam o cenário: Motlëy Crue, Van Halen, Bon Jovi, Poison, Skid Row e Guns N' Roses. Estas bandas assumiram uma atitude mais poser, herança do glam rock.

Quando o grunge chutou a porta logo na chegada dos anos 90, o hard rock perdeu muito de sua força. Surgiram mais bandas que descendem do gênero, contudo, Van Halen e Metallica continuaram a carreira, assim como as menos conhecidas Swervedriver, Catherine Wheel e Ride, da Inglaterra.

Nos anos 2000, o Darkness voltou a chamar a atenção pro hard rock, assim como o Wofmother, Velvet Revolver e o Audioslave. Quanto às bandas que descendem do gênero, podemos citar Foo Fighters, Queens Of The Stone Age, Jet e White Stripes.

Led Zeppelin
Uma das bandas britânicas mais cultuadas de todos os tempos, o Led Zeppelin, nascido em 1968, contava com a dupla de peso formada por Robert Plant (vocal) e Jimmy Page (guitarra). A morte do batera John Bonham determinou o fim da banda. Depois da tragédia, o grupo só voltou a se reunir em ocasiões especiais, como em 2007, quando os três membros originais mais Jason Bonham (filho de John) tocaram num tributo a Ahmet Ertegün, fundador do selo Atlantic (morto em 2006), na O2 Arena, em Londres.

Para Ouvir
“The Rain Song”, “Stairway to Heaven”, “D’yer Mak’er”, “Tangerine”, “Whole Lotta Love”, “Immigrant Song”, “Kashmir”, “Rock and Roll”.

Discografia:
Led Zeppelin (1969)
Led Zeppelin II (1969)
Led Zeppelin III (1970)
Led Zeppelin IV (1971)
Houses Of The Holy (1973)
Physical Graffiti (1975)
Presence (1976)
The Song Remains The Same (1976)
In Through The Out Door (1979)
Coda (1982)
Remasters (1990)
Profiled (1990)
Boxed Set (1990)
Boxed Set 2 (1993)
Complete Studio Recordings (1993)
BBC Sessions (1997)
Early Days: Best Of Led Zeppelin Volume One (1999)
Latter Days: Best Of Led Zeppelin Volume Two (2000)
Early Days & Latter Days: The Best Of Led Zeppelin Volumes One and Two (2002)
How the West Was Won (2003)
Mothership (2007)



AC/DC
Banda australiana de Sydney, formada em 1973 pelos irmãos Angus e Malcom Young. O primeiro vocalista, Bon Scott, faleceu em 1980 e foi substituído por Brian Johnson. Neste mesmo ano, foi lançado o álbum mais vendido do AC/DC, o clássico “Back in Black”. Foram anunciados planos para um novo álbum em 2004, seu lançamento aconteceria neste ano.

Para Ouvir
“Thunderstruck”, “Highway to Hell”, “For Those About to Rock (We Salute You)”, “Back in Black”, “Jailbreak”, “Hells Bells”, “You Shook Me All Night Long”, “Stiff Upper Lip”.

Discografia
High Voltage (1975, Austrália)
T.N.T. (1975)
High Voltage (1976, internacional)
Dirty Deeds Done Dirt Cheap (1976, Austrália)
Dirty Deeds Done Dirt Cheap (1976, internacional)
Let There Be Rock (1977, Austrália)
Let There Be Rock (1977, intenacional)
Powerage (1978)
Highway To Hell (1979)
Back In Black (1980)
For Those About To Rock (We Salute You) (1981)
Flick Of The Switch (1983)
’74 Jailbreak (1984)
Fly On The Wall (1985)
Who Made Who (1986) (trilha sonora do filme Maximum Overdrive, de Stephen King)
Blow Up Your Video (1988)
The Razor’s Edge (1990)
Ballbreaker (1995)
Volts (1997)
Stiff Upper Lip (2000)
Black Ice (2008)


Guns n’ Roses
Banda de Los Angeles, Califórnia, encabeçada por Axl Rose. O álbum de estréia, “Appetite For Destruction”, lançado em 1987, fez um sucesso estrondoso no mundo inteiro e recebeu boas críticas. O Guns começou abrindo para bandas consagradas, como Rolling Stones, Aerosmith e Iron Maiden, porém, não demorou muito a serem eles mesmos a atração principal dos festivais. Em 1994, teve início o declínio da banda. Entre demissões e expulsões, no final Axl era o único membro do grupo, detentor de todos os direitos sobre o nome Guns N’ Roses. E, até hoje, os fãs aguardam o lançamento do lendário “Chinese Democracy”.

Para Ouvir
“Welcome To the Jungle”, “Mrs. Brownstone”, “November Rain”, “Sweet Child O’ Mine”, “Don’t Cry”, “Estranged”, “You Could Be Mine”, “Civil War”, “Paradise City”.

Discografia
Appetite For Destruction (1987)
G N’ R Lies (1988)
Use Your Illusion I (1991)
Use Your Illusion II (1991)
The Spaghetti Incident? (1993)
Live Era – ’87 – ’93 (1999)
Chinese Democracy (2008)

Outras bandas:
Deep Purple
Black Sabbath
Poison
Bon Jovi
Skid Row
Kiss
Mötley Crue
Van Halen
Scorpions
Heart
Aerosmith
Thin Lizzy
Queen
The Runaways

Filmes

Rock Star (2001)
Mark Whalberg interpreta um fã que, repentinamente, é convidado a substituir o vocalista de sua banda favorita. A história é inspirada em um episódio semelhante, ocorrido com a banda Judas Priest.

Hard Rock Zombies (1985)
Filme trash, que conta a história de uma banda de hard rock que vai tocar na cidadezinha de Grand Guinol. Chegando lá, os habitantes são nada menos que lobisomens, anões assassinos, pervertidos e, pasmem, Hitler! Os nazistas acabam matando a banda, mas uma garota chamada Cassie faz com que eles ressuscitem.

School of Rock (2003)
Protagonizado pelo carismático Jack Black, o filme é uma singela homenagem ao rock ‘n’ roll. O desempregado Dewey Finn se passa por um professor substituto em uma escola tradicional local. O aspirante a roqueiro ensina às crianças o que sabe de melhor: música. A trilha sonora é repleta de clássicos do hard rock, passando por AC/ DC, Deep Purple e Led Zeppelin.

Veja também: > Dia Mundial do Rock

sexta-feira, 17 de julho de 2009

As Brumas de Avalon

LIVRO

As Brumas de Avalon (4 volumes) é um dos mais fantásticos épicos medievais alguma vez escrito, no qual Marion Zimmer Bradley recria as lendas arturianas, desta vez narrado através do olhar das mulheres que, por detrás do trono, governaram os próprios actos masculinos e foram as verdadeiras detentoras do poder.

Num universo paralelo à Grã-Bretanha celta, a enigmática ilha de Avalon é a guardiã dos grandes mistérios eternos e sagrados. E os que estão destinados a viver nos dois mundos são, passo a passo, confrontados com as antigas tradições ligadas à Natureza, e às suas forças obscuras, e à nova fé cristã que procura espalhar-se no território.

No centro de A Senhora da Magia, primeiro dos quatro volumes desta saga, está Morgaine, a meia-irmã de Arthur, que se encontra num processo de iniciação para se tornar Grã-Sacerdotisa de Avalon. O seu grande objectivo é afastar a Bretanha da nova religião que encara a mulher como portadora do pecado original, ao mesmo tempo que desenvolve todos os esforços para colocar o seu meio-irmão no poder, como símbolo e líder da Bretanha unificada, sob a égide de Avalon e da Espada Mágica, Excalibur.

Num ambiente verdadeiramente mágico de paganismo, cristianismo, rituais mágicos e visões, sensualidade e realidade, A Senhora da Magia introduz-nos no mundo lendário do Rei Arthur, dos Cavaleiros da Távola Redonda e das Cruzadas. É o olhar feminino sobre o tempo da busca da paz e da unificação da Bretanha: cheio de inesperadas cintilações e magias, repleto de penumbras, brumas e rituais femininos. Uma perspectiva alucinante e vertiginosa de uma época onde tudo era possível através dos poderes das mulheres.

Livro: As Brumas de Avalon - 4 volumes
Autor: Marion Zimmer Bradley


FILME
A lenda do rei Arthur e dos cavaleiros da Távola Redonda é contada sob uma nova visão em As Brumas de Avalon, filme adaptado do best seller homônimo de Marion Zimmer Bradley que causou estrondo ao ser lançado, na década de 80, por tratar de ocultismo e abordar a bruxaria.
O cenário permitiu imagens estonteantes. O local escolhido para as filmagens foi Praga. O pano de fundo visual caracteriza fielmente a época da história com formações rochosas, primitivas e antigas características da Europa.
Ao contrário de outros filmes que inseriram a apaixonante história do rei Arthur no século 13, o filme acontece entre os anos 600 e 700 D.C.., durante a chamada idade das trevas, logo após os romanos deixarem a Grã Bretanha.
Cristãos e pagãos vivem em conflitos. Fé e espiritualidade colidem. Avalon é uma ilha mágica, vista somente por mulheres que possuem a visão para enxergá-la. De lá, surgem feiticeiras poderosas capazes de mudar o destino de qualquer pessoa. Tudo sob as bênçãos da Grande Deusa, entidade idolatrada pelas iniciadas em bruxaria.
A história cavalga entre mágicas de amor, encontros, desencontros, paixões, sofrimentos, traição, casais predestinados, pecado, luxúria e amores proibidos. Anjelica Huston é Viviane, a grã sacerdotisa, tia de Arthur e Dama do Lago, que dedica toda a sua atenção à natureza e venera o lado mágico da vida. Seus poderes supremos aliados ao do Mago Merlim ajudarão Arthur a firmar se no trono. Mas sua oferenda à Grande Deusa já foi feita.
Arthur é coroado o grande rei da Bretanha. Julianna Magules é Morgaine, meia irmã do rei, a futura sucessora da linhagem mágica. A Grande Deusa, invocada pelas rezas de Viviane, faz com que Arthur e sua irmã, Morgaine, participem de um ritual mágico de acasalamento, no qual ambos permanecem com os rostos cobertos. Sem saber quem é sua parceira, o rei se apaixona pela irmã. O fruto desse amor, Mordred, pode servir aos propósitos da Grande Deusa: um homem com sangue mágico, capaz de governar Avalon.
Com o transcorrer do tempo, o reino terá que lidar com diversas armadilhas, maldições e falsidades vindas da invejosa e vingativa irmã de Viviane, Morgause (interpretada por Joan Allen). Ela será a responsável pelas tragédias ocorridas com Morgaine, a família real, Avalon e a Inglaterra. Suas atitudes e seu obstinado desejo de colocar um homem de seu sangue no trono deturpam a personalidade do então doce Mordred. Longe da mãe, ele se transforma num monstro impiedoso capaz de cometer terríveis barbáries. Até seu pai vira alvo.
Paralelamente à trama, há o choque entre duas diferentes religiões: o misticismo da antiga cultura inglesa e a luta incessante para vencer o catolicismo que, aos poucos, é implantado na ilha pelos romanos. A força das mulheres de Avalon é poderosa, capaz de perpetuar os antigos ritos por meio de sua paixão e determinação à Grande Deusa. As narrativas que envolvem a magia e o misticismo, freqüentes na Idade Média, estão em alta. O filme O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel aborda o mesmo tema num mundo sugestivamente chamado de Terra média: a luta do bem contra o mal para firmar se no poder. Tudo, é claro, regado a poderes sobrenaturais.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dia da Liberdade de Pensamento

14 de Julho é Dia da Liberdade de Pensamento, segundo a Costituição Federal:

Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

IV é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

IX é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

CRÍTICAS ÀS INSTITUIÇÕES E LIVRE MANIFESTAÇÕES DE PENSAMENTOS: TRF/5ª REGIÃO – “Não configura difamação, nem injúria, a crítica, ainda que severa, que não se dirige especificamente à pessoa. A crítica às instituições, impessoal, está assegurada pelo art. 5º, IV e IX, da CF/88”.

Quando não há, entre os homens, liberdade de pensamento, não há liberdade, pois a liberdade do homem é construída sobre o pensar, quanto mais pensar, mais livre será. Mas o que é pensar? Criar soluções luminosas, escolher um caminho conveniente para o bem e felicidade próprios e alheios. Isso também nos implica a conhecermos nossos próprios defeitos, ao pensar nos opomos à fatalidade e liberamo-nos do destino comum, da vida comum, da mediocridade. Opor-se à fatalidade é um destino próprio, constituído pela própria pessoa, que será variável através do conhecimento, do domíniodo do próprio pensamento. Pode-se impedir a manifestação do pensamento, mas não aniqüilá-lo. Considero que o pensar é livre, o falar nem tanto; por hora somos livres apenas para o que temos coragem de ser. Mas fico pensando se o conceito estaria sujeito à condição de que sua liberdade represente uma contribuição maior do que a própria ambição. Minha pergunta é: se alguém é livre por ter mentido, este indivíduo sente-se corajoso por isso? Como reflete-se o conflito “de si” e “para si”? Pense nisso tudo! Mas, se quiser ter paz, não pense.

Frase da vez: “Por vezes, quando se está furioso com alguém, sentar e pensar sobre o problema pode ajudar bastante!”

Gregarismo - I

O gregarismo — comum em quase todas as espécies — nasceu da necessidade comum de enfrentar as outras espécies mais fortes, o que deu origem à caça em colaboração.
Da vida em conjunto surgiram grupos, que se organizaram em grandes famílias ou primeiras entidades sociais; depois se formaram os clãs, as nações, as cidades,...
Logo vieram as primeiras profissões, a indústria e o comércio. E no começo, trocavam as utilidades de várias espécies.

As trocas dos primeiros tempos se transformaram em compra e venda por intermédio de um objeto pequeno e fácil de transportar, mas que equivalesse à mercadoria vendida. A nova moda facilitava extraordinariamente as trocas, principalmente à distância: foi como surgiu o dinheiro, que hoje é a solução/problema de muita gente, e com todas as suas complicações de câmbio decorrentes da diversidade da capacidade de produção de cada negociador.

O sal e muitas outras coisas úteis representavam o dinheiro. E surgiram as moedas e os papéis com valor declarado e assegurado pelo emissor. Foram os chineses os inventores desses pequenos e valiosos papéis pintados que cabem numa algibeira e dão para comprar carros e mercadorias diversas.

Com o comércio veio a competição entre produtos e mercadorias semelhantes. E como “as nações” não tinham idêntica capacidade de trabalho e produção, resultou num desnível econômico e financeiro. E assim acabou a igualdade social dos tempos das cavernas e começou a cascata social que iria separar uns homens dos outros como se fossem de espécies diferentes.
A sociedade humana prosperou ininterruptamente daí por diante, embora em ritmo irregular por causa das variações mesológicas.

A complexidade crescente da sociedade humana vem criando através dos séculos, séries de problemas políticos, econômicos e sociais, oriundos à inconformabilidade dos menos favorecidos, daqueles que se acham localizados na base da imensa pirâmide social.

A maioria desses inconformados é vítima de suas próprias qualidades negativas, mas todos se julgam vítimas da sociedade. Esquecem-se ou não sabem que é a diversidade de aptidão que ocasiona o desnível social. Toda providência e sistema de governo que se propuser a pôr termo à superposição das camadas sociais fracassará infalivelmente. É profundamente antibiológico supor-se que algum regime político possa igualar todos os homens; mas, melhorar a situação dos menos aptos já é outra coisa e não depende dessa ou aquela forma de governo.

Não é privativo do homem, o infortúnio de nascer, um indivíduo, em piores condições que outro. A única diferença entre humanos e outras espécies animais e vegetais; num caso, o problema passou a ser rotulado de social, e no outro continua sendo considerado como luta pela vida. No fundo, entretanto trata-se de um mesmo fenômeno, o predomínio de uns indivíduos sobre os outros.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pérolas do Lula











Dia Mundial do Rock

No dia 13 de julho de 1985 aconteceu um dos maiores eventos de música de todos os tempos, o Live Aid. Os idealizadores do evento foram os músicos Bob Geldof e Midge Ure, que conseguiram mobilizar muitos astros da música em prol das vítimas da fome na Etiópia.

O Live Aid contou com a participação de grandes nomes do rock e do pop mundial como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Elvis Costello, Black Sabbath, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, Santana, Madonna, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, Beach Boys, entre outros.
Devido a importância desse evento, sua grandeza e o motivo para sua realização, o dia 13 de julho passou a ser considerado o "Dia Mundial do Rock".

As Mutações do Rock e sua Época

Dos anos 50 até hoje, o gênero musical mais popular do mundo passou e ainda passa por muitas transformações e misturas, originando dessas experimentações outras sonoridades e novos estilos.

Para o Especial do Dia Mundial do Rock, tivemos a missão de contar um pouco da história e curiosidades de alguns estilos que marcaram época: Rockabilly, Clássico, Folk, Progressivo, Punk, New Wave, Hard Rock, Metal, Glam Rock, Gótico, Hardcore, Indie, Grunge, New Metal, Emo, New Rave.

Esta enumeração de tendências, por mais sintética que tente ser, irá continuar infinitamente. Nas garagens dos países industrializados ou nos quintais do terceiro mundo, o rock brota sem parar, aberto cada vez mais para todo o tipo de influências e de fusões. Enfim, nem o Papa resiste ao Rock!!!

sábado, 11 de julho de 2009

Morte: Morre o Guitarrista do LUSTFUL

O Metal underground brasileiro perde mais um de seus defensores, faleceu na madrugada do último dia 20, Fernando Fernandes, guitarrista da banda mineira de Death-Metal, LUSTFUL. Fernando, que tinha 34 anos e anteriormente tocou no Insurrection e no Vector Underfate, sofreu um acidente de carro na Cidade Industrial, Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital João XXIII, em BH, mas não resistiu aos ferimentos. O músico foi sepultado no Cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte.

Se você nunca ouviu a banda, tá esperando o quê?!

O RPG é inocente

O RPG não influenciou NENHUM crime no Brasil

Peço a todos os jogadores de RPG que copiem este texto em seus blogs, sites, flogs, comunidades do orkut e onde mais puderem, pois não seremos mais usados como bodes expiatórios por delegados ineficazes, pastores evangélicos, vereadores oportunistas e jornalistas incompetentes.

O texto abaixo dá nome aos bois: às vítimas, aos assassinos e aos oportunistas que usaram os crimes para se promoverem. Chega de notícias distorcidas, incompletas e tendenciosas.

TERESÓPOLIS

Em 14 e 20 de Novembro de 2000, na cidade de Teresópolis (RJ), duas garotas de 14 (Iara dos Santos Silva) e 17 (Fernanda Venâncio Ramos) anos foram estupradas, torturadas e estranguladas com um intervalo de seis dias entre os crimes.

Sônia Ramos, 42, madrasta de Fernanda, a segunda vítima, levantou a suspeita de que as atrocidades pudessem estar ligadas ao jogo porque sua filha (a VÍTIMA, que NÃO jogava RPG) andava na companhia de outros garotos que jogavam GURPS e Vampiro (sua alegação se baseou no fato de que sua filha andava as voltas “com pessoas que se fantasiavam de vampiros”).

Inclusive a polícia chegou a prender injustamente um jogador de RPG, que não vou falar o nome porque o coitado era inocente e não merece ter seu nome publicado, mas que passou quatro dias na cadeia por causa deste absurdo. O verdadeiro assassino das garotas foi preso após o 5o crime, depois da prisão do RPGista; era um cigano e NUNCA sequer passou perto de um livro de RPG.

A imprensa irresponsável, assim como no caso famoso da “Escolinha Base”, foi muito rápida em divulgar versões fantasiosas sobre o “jogo da morte”, mas NUNCA publicou uma linha sequer se desculpando com os 400.000 jogadores de RPG que foram ofendidos em sua moral e prejudicados diante da sociedade.

OURO PRETO

No dia 10 de outubro de 2001, Aline Silveira Soares viajou do Espírito Santo com sua prima e alguns colegas para Ouro Preto para participar da “Festa do Doze”, que é uma espécie de Carnaval fora de hora entre as faculdades da região, com R$40,00 e a roupa do corpo para passar três dias.

Segundo o laudo, Aline consumiu drogas durante o dia anterior ao de sua morte. Esta informação foi confirmada por diversas testemunhas que também participavam da festa, em Ouro Preto (testemunhas que foram solenemente ignoradas pelo delegado Adauto Corrêa após as investigações tomarem o rumo circence). Aline não tinha dinheiro e acreditou que conseguiria fugir do traficante sem pagar pela droga que consumiu, mas no dia de sua morte (14 de Outubro de 2001), foi abordada pelo criminoso no caminho de volta para a república onde estava hospedada (o cemitério fica exatamente no meio do trajeto entre o local da festa e a república). Testemunhas (que também foram ignoradas no inquérito oficial) disseram ter visto Aline conversar com um conhecido traficante da cidade na porta do cemitério algumas horas antes de sua morte.

De acordo com especialistas em crimes relacionados a drogas, Aline provavelmente teria se oferecido para ter relações sexuais com o traficante para pagar a dívida, pois as roupas da garota foram encontradas “cuidadosamente dobradas e dispostas ao lado do local do crime, sem nenhum indício de violência ou de coerção”. Aline tomou o cuidado de deixar suas sobre uma das lápides, dobradas com a jaqueta por baixo, para que não sujassem.

Ainda segundo o laudo oficial da perícia técnica, durante a primeira facada que Aline recebeu, o corpo estava na posição acocorada, popularmente conhecida como “de quatro”. Segundo especialistas em crimes de estupro, o traficante provavelmente teria tentado obrigar Aline a realizar sexo anal, que possivelmente foi rejeitado pela garota, resultando no primeiro golpe com a faca. O traficante, tendo ferido Aline seriamente, não viu alternativa a não ser terminar de matá-la. Para disfarçar, o assassino colocou o corpo de Aline em posição deitada sobre a lápide (pelas fotos da perícia e rastros de sangue, pode-se atestar que o corpo foi movido APÓS a sua morte) para tentar atrapalhar as investigações.

Quando o corpo foi encontrado, os policiais começaram as investigações pelos locais em que Aline se hospedou e em uma das repúblicas foram encontrados alguns livros de RPG, que o delegado, evangélico confesso, classificou como “material satanista”. A partir disto, um vereador oportunista chamado Bentinho Duarte (sem partido) viu nisso uma chance de se promover realizando terrorismo psicológico e, junto com o Promotor Fernando Martins (conhecido por ter tentado proibir a distribuições de jogos como Duke Nuken e Carmagedon), moveu ação contra as empresas Devir Livraria e Daemon editora tentando a proibição de 3 títulos (Vampiro: a Máscara, Gurps Illuminati e Demônios: a Divina Comédia).

Resumindo: um crime que não teve nada a ver com RPG, mas sim com DÍVIDA DE DROGAS resultou até agora na prisão de 4 garotos injustamente (que NÃO são jogadores de RPG, fato comprovado pela mãe da vítima em depoimento ao vivo na rede Bandeirantes de TV) e um completo show de aberrações e absurdos na mídia.

GUARAPARI

Polícia Civil do Espírito Santo prendeu, na noite de 12 de Maio de 2005, dois acusados pelo assassinato do aposentado Douglas Augusto Guedes, da mulher dele, a corretora de imóveis Heloísa Helena Andrade Guedes, e do filho do casal Tiago Guedes, em Guarapari. Os corpos dos três foram encontrados amarrados e deitados em camas no dia 5 de maio. Na mesma data, eles foram sepultados.

O delegado da Divisão de Homicídios de Guarapari, Alexandre Linconl, evangélico, disse ao Portal Terra que os assassinos MAYDERSON DE VARGAS MENDES, 21 anos, e RONALD RIBEIRO RODRIGUES, 22, confessaram que eles mataram a família motivados pelo jogo, mas essa “confissão” não ocorreu imediatamente após o crime.

O crime que Mayderson e Ronald cometeram é o de LATROCÍNIO QUALIFICADO E PREMEDITADO, ou seja, mataram para roubar de uma maneira cruel e sem dar chance de defesa às vítimas, com
premeditação. Esse é um crime hediondo, sendo julgado e condenado diretamente por um juiz criminal. Ambos os acusados já tinham ficha criminal (ambos estão respondendo processo por Porte ilegal de Arma).

O que o advogado de defesa da dupla estava fazendo era alegar que eles cometeram o crime influenciado pelo jogo e, com essa ação, tentar reverter o crime para Homicídio Simples, baseado no tal jogo que ninguém sabe o que é. Com isso, os assassinos iriam para um júri popular, que poderia ser muito bem influenciado por todo esse novo circo que a mídia sensacionalista armou e, jogando a culpa em cima do RPG, poderia até inocentar os “pobres coitadinhos vítimas do jogo” Mayderson e Ronald…

O que tem de ficar bem claro é o seguinte: os criminosos entraram na casa, apontaram armas para Tiago e sua família, doparam a família sob a mira do revólver, levaram o garoto até o caixa eletrônico onde roubaram R$ 4.000,00 de sua poupança e depois executaram friamente a família com tiros na cabeça, para não serem reconhecidos. A história do “RPG” só apareceu dois dias depois que os assassinos foram capturados pela polícia, sob orientação do advogado de defesa da dupla.

É bom lembrar, já que a mídia “esqueceu”, que, graças à intervenção da Daemon Editora e da conversa de Marcelo Del Debbio, escritor especialista em Role Playing Games, com o delegado de Guarapari ao vivo em uma entrevista na Rede Bandeirantes de TV, o advogado de defesa da dupla abandonou o caso, deixando os dois criminosos sem advogado à espera de um defensor público.

Com estes textos, podemos começar a nos defender dos três falsos “crimes do RPG”. Já está na hora destas informações serem passadas para jornalistas sérios que queiram nos ajudar a fazer a verdade aparecer.

domingo, 5 de julho de 2009

Coleção Crônicas Saxônicas - de Bernard Cornwell

As Crônicas Saxônicas é uma série que contará a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes. Aqui, o autor Bernard Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings. Pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e ís lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos.

O ÚLTIMO REINO
No meio da invasão dinamarquesa à ilha britânica, Uhtred fica orfão, então com 10 anos, e é capturado pelos dinamarqueses. Foi tratado como um filho pelo earl Ragnar, seu único motivo para permanecer entre os nórdicos. Quando Ragnar e toda a sua família é assassinada (exceto seu filho Ragnar, o Jovem) por causa de uma rixa de sangue, Uhtred sobrevive e vê como única saída retornar aos ingleses.
Com o casamento arranjado com Mildrith, Uhtred fica preso aos ingleses e ao então Rei Alfredo. Ele então se sente indeciso entre apoiar a invasão dos nórdicos ou ajudar o Rei Alfredo a manter Wessex, o último reino, livre. À quem Uhtred deve lealdade, ao povo nórdico que o acolheu e lhe ensinou o modo de vida que prefere, ou à Alfredo, os ingleses e seus padres?

O último reino conta a história de como o destino torna Uhtred um poderoso guerreiro e o restante da coleção crônicas saxônicas promete contar toda a história deste herói criado por Bernard Cornwell.
Coleção Crônicas Saxônicas
Livro 01: O Último Reino
Formato: PDF
Tamanho: 1,3 mb

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O CAVALEIRO DA MORTE
Neste segundo livro, Bernard Cornwell, narra aos olhos de Uhtred como os dinamarqueses, trazendo seus grandes navios, conseguiram dominar a ilha quase que em sua totalidade. Até o presente momento os dinamarqueses já haviam conquistado a Nortúmbria, a Mércia - parte central da ilha e a Ânglia Oriental. Mas ainda faltava o reino mais rico e poderoso entre todos na Ilha, Wessex. Wessex era o reino mais próspero na Ilha entre todos e era governado por Alfredo, O Grande - que viveu entre 849 e 899. Apesar de estar na história como o grande defensor da Inglaterra contra a fúria dos vikings, o autor prefere descrevê-lo como um rei-clérigo. Sempre rodeado por uma horda de padres e sempre inclausurado escrevendo. Pois bem, como Wessex era o mais rico, ele era o principal objetivo das invasões. Então de surpresa, os vikings atacam o reino e Alfredo e sua familia são obrigados a fugir para uma região pantanosa. E lá Uhtred acaba encontrando o rei Alfredo e de lá eles organizam uma força de defesa, chamada de fyrd. O Fyrd era uma força formada por senhores e homens do campo. Naquela época, na Ilha e assim como em quase toda a Europa, não existiam reino vastos e fortes o bastante para terem os seus próprios exércitos, então havia o fyrd, formado por homens do campo despreparados, sem armas adequadas para a luta e que eram obrigados a abandonar a suas famílias e irem para as guerras as quais eram convocados. O rei Alfredo, dentro do pantano, juntamente com Uhtred, convoca o fyrd esperando afugentar os vikings de suas terras.
Coleção Crônicas Saxônicas
Livro 02: O Cavaleiro da Morte
Formato: PDF
Tamanho: 2,0 mb

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OS SENHORES DO NORTE
O ano é 878 e o reino de Wessex de Alfredo está livre dos vikings. Agora, Uhtred precisa voltar ao norte para vingar a morte do pai adotivo e resgatar a irmã. Para isso, terá de enfrentar seu velho inimigo, Kjartan, um renegado chefe dinamarquês que espreita na formidável fortaleza de Dunholm.

Para Uhtred, a esperança reside na espada. Em seu caminho, encontrará rebelião, caos e medo, e terá como companhia uma freira saxã que deixou para trás a vocação religiosa. Em nome do poder, o jovem da Notúmbria será traído por um de seus aliados, se tornando escravo... e contará com a inesperada ajuda daquele que um dia odiou.

Os Senhores do Norte é o terceiro volume das Crônicas Saxônicas, série que apresenta o lendário rei Alfredo, o Grande, e seus descendentes, narrando a criação da Inglaterra que hoje conhecemos. Uma história poderosa feia de traição, romance e luta, numa região de conflitos, levantes e glória onde Uhtred, um nortumbriano criado como viking, homem sem terras, guerreiro sem país, se tornou herói.
Coleção Crônicas Saxônicas
Livro 03: Os Senhores do Norte
Formato: PDF
Tamanho: 1,6 mb

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A CANÇÃO DA ESPADA
Uhtred, agora jurado a Alfredo de Wessex e senhor de terras em Coccham, guerreiro mais importante do rei, ainda se vê em dúvida quanto ao seu destino: unir-se aos vikings ou manter-se fiel aos juramentos que fez até poder voltar à Nortúmbria, sua terra natal?

Ainda acreditando ser rei por direito, Æthelwold, sobrinho de Alfredo, convence Uhtred a visitar um suposto morto que, com o devido sacrifício, volta do Niflheim para contar a quem o chamou os desejos das Nornas. A encenação é, na verdade, uma artimanha de Haesten, senhor escravizado por frísios, libertado por Uhtred e agora earl nórdico. A mensagem era de que Uhtred seria rei de Mércia, reino então sem senhor, mas sob influência de Alfredo. Uhtred acompanha Haesten até Lundene, aonde conhece os irmãos Erik e Sigefrid Thurgilson, noruegueses que trouxeram um exército por mar para devastar Wessex.

As pretensões de Uhtred se esvaem quando ele vê que Erik e Sigefrid têm como prisioneiro um antigo amigo seu, o padre galês Pyrlig, que já fora soldado. Após convencer Sigefrid a lutar com o padre para definir seu destino, resultando na vitória de Pyrlig, Uhtred volta para casa prometendo retomar a conversa com os irmãos. No entanto, mantém seu juramento a Alfredo e recebe ordens de tomar Lundene das mãos dos nórdicos. A tática de Uhtred mostra-se eficaz e, furtivamente, ele penetra as defesas internas da cidade e mantém os invasores fora dos portões, levando-os ao encontro das forças de Æthelred, senhor da Mércia e seu desafeto, além de marido da filha de Alfredo, Æthelflaed. A cidade é tomada, mas Uhtred, pagão e conhecido amigo dos dinamarqueses, deixa Haesten, Erik e Sigefrid escaparem de volta a Beamfleot, na Ânglia Oriental, sob domínio do dinamarquês convertido cristão Guthrum (agora rei Æthelstan), que não faz nada para evitar a ameaça nórdica.

Os nórdicos vão ganhando força e reúnem muitos navios que aterrorizam o rio Temes. Æthelred é enviado para punir Guthrum, mas fracassa e sua mulher é sequestrada. A filha do rei gera perspectiva de um enorme resgate por parte de Wessex, o que reúne ainda mais homens sedentos por espólio em Beamfleot. Uhtred é enviado para negociar o preço, e aproveita para descobrir o tamanho do exército reunido e avaliar suas defesas. No acampamento inimigo ele descobre que Erik e Æthelflaed se apaixonaram, e pedem que ele os ajude a escapar dali, indo para a Nortúmbria, sob proteção do amigo de Uhtred, Ragnar, em Dunholm; Wessex ficaria segura e permaneceria rica, Alfredo continuaria rei, mas não veria a filha. Tudo isso é combinado sem conhecimento nem consentimento dos demais líderes. Uhtred seria responsável por permitir a fuga, liberando o canal da cidade para o navio dos amantes.

O que acontece, no entanto, é uma traição por parte de Haesten, que captura Æthelflaed e pretende fugir com ela e seu exército, no que é impedido pelos homens de Uhtred, Sigefrid e Erik, saxões e nórdicos, unidos pela mesma causa. Haesten é derrotado e Sigefrid exige que a filha do rei seja devolvida a ele, para que receba o resgate devido, mas Erik o impede, revelando a traição contra o irmão. Os dinamarqueses lutam entre si e Sigefrid mata o irmão, deixando Æthelflaed desolada. Uhtred promete deixar que os dinamarqueses que o ajudaram a resgatá-la vivam. A guerra ainda não foi vencida, mas Wessex permanece rica, porém ameaçada, e com um rei, Alfredo.
Coleção Crônicas Saxônicas
Livro 04: A Canção da Espada
Formato: PDF
Tamanho: 1,6 mb


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TERRA EM CHAMAS
A narrativa se inicia com a invasão a Cent de Harald Cabelo de Sangue, líder de um extenso exército viking. Após tentativas vãs de conter o avanço dos invasores, por parte do aetheling Eduardo e de Aethelred, Alfredo convoca Uhtred para enfrentar Harald. Uhtred impõe uma pesada derrota aos nórdicos na batalha de Faernehamme e restabelece a paz em Wessex, mas vê seu primo Aethelred ficar com a maior parte dos créditos pela vitória. Nesse mesmo dia, recebe a notícia da morte de sua esposa Gisela durante um parto.

De volta a Lundene, Uhtred é envolvido em um incidente com um dos monges de Alfredo e acaba se vendo obrigado a abandonar Wessex e seu juramento para com o rei. Acompanhado da maioria de seus homens e auxiliado por seu amigo Ragnar, torna-se um viking, sonhando em fazer fortuna para, assim, montar seu próprio exército e reconquistar Bebbanburg.
Coleção Crônicas Saxônicas
Livro 05: Terra em Chamas
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O Custo

Há alturas em que por mais que se queira dizer alguma coisa, a única hipótese é ficar em silêncio, porque infelizmente não há nada que se possa dizer.
E há alturas em que por mais que se queira fazer alguma coisa, a única hipótese é não fazer nada, porque infelizmente não há nada que se possa fazer.
E é em alturas assim que uma pessoa acaba por dizer e fazer coisas que de nada adiantam senão para fazer crescer uma sensação de desesperante impotência.
Não me esqueço, nem por um minuto, que não há nada que possa fazer, a não ser tentar, provavelmente em vão.
E isso custa. Muito.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Homens que andaram sobre as águas

Foram apenas 3:

O primeiro foi Jesus Cristo.

O segundo foi Pedro.

O terceiro foi Ivangivaldo?!

é o cara da foto:

Sabedoria Oriental...

Mão amiga fez-me chegar esta história da tradicional sabedoria chinesa. Creio que, andando por aí a circular na Internet, já será do conhecimento de muitos. Contudo, porque encerra um profundo ensinamento tão necessário à nossa vivência coletiva, aqui fica transcrita.

“Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira-se para o chinês e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores!!!”

No respeito das opções alheias nunca deveríamos julgar os outros somente porque agem ou pensam de forma diferente da nossa.
Na vida de todos os dias deparamo-nos cada vez mais com falta de compreensão, onde nem sequer é feito um esforço para que essa compreensão ilumine o nosso caminhar.
A compreensão, no entanto, é a fonte da tranquilidade e do afeto entre as pessoas.