sábado, 27 de agosto de 2011

A normalidade me faz mal

Prefiro ser louca
Prefiro ter sal
Prefiro surtar
A ter que ser normal

Prefiro ser passional
Prefiro ser poética
A ter um olhar tão convencional.

Prefiro ser intensa
Prefiro ser estranha
A ter que relegar meus melhores sonhos

Prefiro minhas angústias
Prefiro minha intuição
A ser colocada no molde da razão

Prefiro os traços bem delineados
Do que ser do clube dos alienados

Leia o post relacionado: POR UM MUNDO ESQUIZOFRÊNICO

sábado, 20 de agosto de 2011

Desmundo

Desmundo de Alain Fresnot

Sinopse: Brasil, por volta de 1570. Chegam ao país algumas órfãs, enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de desposarem os primeiros colonizadores. Uma delas, Oribela (Simone Spoladore), é uma jovem sensível e religiosa que, após ofender de forma bem grosseira Afonso Soares D'Aragão (Cacá Rosset) se vê obrigada em casar com Francisco de Albuquerque (Osmar Prado), que a leva para seu engenho de açúcar. Oribela pede a Francisco que lhe dê algum tempo, para ela se acostumar com ele e cumprir com suas “obrigações”, mas paciência é algo que seu marido não tem e ele praticamente a violenta.

Elenco: Simone Spoladore (Oribela)
Osmar Prado (Francisco de Albuquerque)
Caco Ciocler (Ximeno Dias)
Berta Zemei (Dona Branca)
Beatriz Segall (Dona Brites)
José Eduardo (Governador)
Débora Olivieri (Maria)
José Rubens Chachá (João Couto)
Cacá Rosset (Afonso Soares D'Aragão)
Giovanna Borghi (Bernardinha)
Laís Marques (Giralda)
Arrigo Barnabé (Músico)

Esse filme que é um raro caso de realismo histórico no cinema brasileiro, que ainda conta com Osmar Prado provavelmente na melhor interpretação da sua carreira, o cara tava em estado de graça.
O filme aborda uma questão linguística muito interessante, dá pra ver nitidamente a misureba de línguas que os portugas fizeram aqui quando chegaram pelo brasil. logo, misturou português com tupinambá com línguas crioulas e deu no que deu... dialetos nossos e etc, etc...



LINK OFF - MALDITO FBI

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Foda-se a nova geração do funk

Esse tipo de poluição sonora, tão amado por muitos e tão odiado por mim, já teve seus anos de glória. Quem não se lembra de Claudinho e Buchecha, eles eu até aturava. Puxando pelos anais da história, funk era James Brown. Enfim, o funk não é mais o mesmo, e creio que não voltará as origens.

A moda agora é ouvir funk proibidão e encher o saco da vizinhança.
Puta que pariu, como eu odeio essa nova geração do funk. Me diga você, ouvinte de funk proibidão, qual a graça ou qual a coisa boa que você tira dessa porra?

"Ah, mas você curte metal, é óbvio que vai odiar funk".
Em termos sim, mas eu gosto de música boa (tenho julgamentos sobre músicas boas ou não, e funk não está incluído e eu nem sequer considero como música). No dia que um funkeiro souber tocar algum instrumento que não seja lata (porque batucar até uma criança de 2 anos sabe), podemos conversar a respeito de música.
Isso porque eu só comentei do estilo de música. Não quero entrar no mérito de comentar sobre os seguidores de funk, os funkeiros....
Sem comentário mesmo

O que me deixa maluca é saber que essa porra começou aqui no Hell de Janeiro e tomou conta do Brasil todo. Isso é pior que H1N1, é o vírus Ebola do século XXI. Eu não aguento mais ser obrigada a ouvir. Sim, sou obrigada a ouvir, afinal, não posso destruir o carro do vizinho, embora queira muito. Continuo defendo que se jogarem uma bomba no Rio de Janeiro, cortaria o mal pela raiz, mas como isso não é possível, tentarei respeitar o funk que nem consegue o auto-respeito.