quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Velho Consumismo
Ele demonstra o total controle da mídia sobre o indivíduo.
Consumidor consciente ou consumista?
- Consciente:
Compramos coisas e as consumimos então geramos lixo.
E o lixo se acumula.
Não é um ciclo bem elaborado.
É preciso ter consciência disso.
Como?
>> Compre somente o necessário
>> Evite mercadorias com muitas embalagens
>> Não jogue no lixo o que você pode doar
>> Compacte o lixo, antes de jogá-lo fora
>> Aproveite as partes boas de verduras e legumes
BOICOTE
Usamos algo em que estamos presos: consumo - (sim, presos) para mostrar desaprovação e impor (de um modo mais suave e indireto) nossas vontades e desejos.
Os produtos usados são símbolos daquilo que estamos querendo ver fora de nossa realidade.
Parar de consumi-los é assim, um símbolo.
Usamos um símbolo para quebrar outro símbolo.
(Essa é a teoria do boicote via simbologia - ou não)
“Não gosto do modo como a imagem da mulher é explorada nos comerciais de tais cervejas: A, B, C e D.
Então vou parar de consumir essas tais como forma de demonstração da minha insatisfação”
Mas isso FUNCIONA?
Resultados de qualquer tipo de ação nunca acontecem instantaneamente.
É a pequena diferença que você faz num dia que começa a espalhar esse MEME que, com sorte e auxílio, vai acabar sendo pior que HIV na África.
CONSUMO
É algo ruim? NÃO.
É na verdade algo que todos nós fazemos e continuaremos a fazer.
Mas, como tudo nessa vida, quanto mais soubermos sobre algo, mais facilmente poderemos formar nossa própria opinião.
E assim agir conforme essa opinião. (claro que essa opinião nunca será totalmente ‘individual’...)
Podemos (ou eu posso, tento ou finjo) analisá-lo sob alguns pontos:
- arma de revolução e resistência (boicote);
- usá-lo contra mudanças climáticas e merdas ambientais (consumo sustentável/consciente);
- consumismo (como doença crônica ou não, analisando a sociedade como um todo ou não);
- subproduto da mídia (ou vice-versa).
A imposição de costumes e gostos pela cultura acontece em sua maior parte através da mídia.
Não podemos fugir dela, não queremos fugir dela.
O lance é aprender a filtrar os estímulos recebidos.
Aprender a manipular isso a nosso favor.
Primeiro: NEGAR todos os estímulos de consumo que chegam pra você através da mídia (na TV, rádio, ads malas da internet...).
Depois: AFIRMAR todos eles.
Anote suas persepções . Analise a si mesmo frente a isso.
O que te faz bem??! Do que você realmente precisa?!
Treinamento mental.
sábado, 23 de janeiro de 2010
2010-2013 Greve da Arte
Não apoiaremos o comércio da arte.
Não compraremos livros.
Não pagaremos por cinema.
Não pagaremos por teatro.
Não compraremos CDs, DVDs e tudo o mais...
Não entraremos em museus, centros culturais, o caralho a quatro patrocinados por bancos ou grandes corporações.
Não pagaremos um centavo por arte alguma.
A arte não vale nada.
A arte não é essencial.
E se for, ela não é um produto, não deve ser mercado.
Não deve existir mercado artístico.
Não deve existir arte de elite.
Só será aceita a arte na rua. A arte gratuita. E uma arte não vendida.
Não à arte = mercadoria.
Não à cowparade.
Não à leilões.
"Nossa luta é uma luta perdida"
"Nossa luta é uma luta desevolutiva"
"Nada pode definir a Greve da Arte. E nada pode justificá-la senão ela mesma em toda a sua necessidade de se expandir"
Vamos sentir a miséria daqueles que não tem arte.
A Greve da Arte é por si só.
A Greve da Arte é por todos.
A Greve da Arte não é pela arte.
O Caos é o propósito? A Arte é o objetivo? A Vida Cotidiana será mudada?
Não há respostas apenas ações.
Não podemos admitir que exista uma Arte-Verdadeira. A Grande Arte.
ELITE.
MERCADO.
Como pode haver arte, classe artística e mercado da arte se há pessoas que não tem lar?
Acesso à cultura! E acesso à alimento, cadê?
Desistam da arte. Se preocupem com os famintos.
E até lá. Não à ARTE.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Caos - de Hakim Bey
Este livro não vai te deixar louco – este livro vai te deixar com Vontade de ser louco. De Conhecer a loucura de perto. De ir mais além, de transgredir, de subverter.
Porque, sim, CAOS é um livro Subversivo.
Considerado um “estudo sociológico” (falicitação na catalogação, claro), CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares discorre sobre o Levante.
Inventado por Hakim Bey, o Anarquismo Ontológico não procura soluções “salvacionistas” para a “Ordem Mundial”, não se trata de “política revolucionária”. Nada de “Morte á Burguesia”. É o Presente em si mesmo. A busca pela Liberdade Individual e Instantânea através de Ações que desafiam a Ordem.
O livro começa com uma série de “Lendas” a respeito de Caos. Não como um sinônimo de desordem, mas como um conceito que engloba tudo. “Caos são todas as Ordens ao mesmo tempo”. É o começo dos tempos. O Uno. A Divindade.
Afinal de contas, “Caos é Hun Tun, Imperador do Centro. Um dia, O Mar do Sul, Imperador Shu, & o Mar do Norte, Imperador Hu (shu hu = relâmpago), visitaram Hun Tun, que sempre os recebeu bem. Desejando retribuir sua gentileza, eles disseram: ‘Todos os seres têm sete orifícios para ver, ouvir, comer cagar etc. – mas o pobre velho Hun Tun não tem nenhum! Vamos perfurar alguns nele!’ E assim fizeram – um orifício por dia – até que, no sétimo dia, o Caos morreu.”
CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares é considerado, junto com TAZ – Zona Autônoma Temporária, o marco de uma nova forma de revolta. Sem esperanças á revolução, sem heroísmos, sem exaltação da pobreza ou demonização do dinheiro – pura Desordem, Liberdade e, principalmente, Diversão. Sem Leis.
“Se a rebelião provar-se impossível, pelo menos algum tipo de guerra santa clandestina deve ser iniciada. Que ela siga as bandeiras de guerra do dragão negro anarquista, Tiamat, Hun Tun.
O Caos nunca morreu.”
CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares
Título original Chaos
Autor: Bey, Hakim
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Corra Lola, Corra
Isso é um fato.
Todo o resto é teoria.”
(Fala do guarda antes do filme propriamente dito começar)
“Corra Lola, Corra” é um filme inovador em todos os aspectos, pois rompe com os paradigmas e estereótipos característicos das produções alemães. Utilizando-se de um roteiro dinâmico e excelentes planos de filmagens, o filme adquire uma aparência “pop” com a utilização de animações em certas partes, tornando-se bastante atraente aos olhos dos espectadores, porém sem perder a profundidade e possibilitando uma pluralidade de interpretações.
Basicamente, o filme é dividido em três partes onde tudo gira em torno do mesmo acontecimento que é realizado de três diferentes maneiras. Tudo começa quando Lola (Interpretada por Franka Potente – uma das mais talentosas atrizes da nova geração germânica) recebe um telefonema desesperado de seu namorado Mani (Interpretado por Moritz Bleibtreu) que simplesmente precisa arranjar 200 mil marcos em apenas vinte minutos, por isso pede para que Lola arrume tal quantia e leve-a até seu encontro dentro do prazo estipulado. “Corra Lola, Corra” se trata de uma corrida contra o tempo, demonstrando a originalidade do roteiro que brinca com o livre-arbítrio e com as causalidades do cotidiano.
As corridas de Lola pela cidade são sempre embaladas por uma trilha sonora tecno, conferindo um tom de agilidade para as seqüências. Porém não vou cair no erro de forçar uma comparação entre essa pérola do novo cinema alemão com um mero video-clip da MTV, criados a serviço de uma cultura massificada com interesses mercadológicos, como muitos fazem.
Sucintamente, o filme poderia ser contado apenas deste modo. Porém ele aborda temas muito mais complexos do que uma simples corrida pelas ruas da Alemanha. É possível estabelecer uma conexão possível e bastante válida, se utilizando de um dos pensamentos mais complexos do filósofo germânico Nietzsche, para explicar as sucessivas vezes que Lola realiza a mesma cena, porém todas terminando de um modo diferente até que o objetivo da personagem seja alcançado.
O pensamento em questão é o “Eterno Retorno”, e um de seus aspectos diz respeito aos ciclos repetitivos da vida: Estamos sempre presos a um número limitado de fatos, que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro. Pois considerando-se o tempo infinito e as combinações de forças conflitantes que formam cada instante finito, em algum momento futuro tudo se repetirá durante todo o infinito.
A pergunta chave para esse pensamento é: Amamos a nossa vida a ponto de querer repeti-la infinitamente? Revivendo de maneira repetitiva todas as dores, perdas, alegrias, frustrações e felicidades? Será que você é capaz de responder? Pois Lola respondeu, ela opta por viver infinitamente, modificando suas escolhas até alcançar o que deseja.
E não é apenas o curso do destino de Lola que é alterado, durante suas corridas ao esbarrar com meros transeuntes, uma seqüência de acontecimentos é revelada através de flashs bem rápidos e durante as três histórias esses acontecimentos se alteram, mostrando como o destino das pessoas é influenciado pelas escolhas de Lola.
Outro fato bem explorado pelo diretor é a questão do Deja Vú, pois mostra como Lola se lembra de acontecimentos que haviam acontecido em alguma parte das três histórias. (por exemplo: como destravar a arma, pois em uma história ela não sabia e na outra ela já destravara) Ela se lembrava de certos detalhes pois já havia vivenciado aquela situação ou alguma outra muito parecida.
“Corra Lola,Corra” mostra que além de ser um filme empolgante e uma grande aventura pelas ruas da Alemanha, traz à tona um pensamento filosófico que nos faz pensar sobre a nossa existência. E para ser melhor entendido, o filme deve ser assistido mais de uma vez.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Por um mundo esquizofrênico
Esquizofrênico é aquele que cria uma falsa realidade em sua mente, um alienado ou um lunático.
A esquizofrenia é uma doença psicológica, considerada grave e que cerca de 1% da população mundial possue. Mas tenho minhas dúvidas se ela pode ser realmente considerada uma doença.
Que diagnósticos são feitos para provariam que alguém possue ela?
Quero dizer, até hoje vários intelectuais criaram muitas teorias sobre como seria a maneira mais correta de perceber a realidade e nenhuma foi comprovada.
Como que algum psicólogo/psiquiatra se acha no direito de afirmar que alguém tem problemas por perceber o mundo de maneira diferente do "real"? Pois, afinal, o que é a realidade?
E o que considero o mais interessante de tudo é que estes profissionais da mente humana se baseiam nas teorias de vários esquizofrênicos para tirar conclusões sobre quase tudo, e nem o sabem.
Grande parte dos "gênios da humanidade" foram esquizofrênicos. Interessante, não é?
Grande parte das coisas que você acha mais inteligente foram escritas por "loucos".
Vou até um pouco mais longe, desafio qualquer pessoa a me provar que sua percepção da realidade é superior a de qualquer "lunático".
É impossível. Quanto a mim, acho que talvez eu seja mesmo uma esquizofrênica, quero dizer, vejo o mundo como acho que ele é e não como os outros acham que eu deva ver.
Obs: se alguma vez alguém o chamar de louco esquizofrênico, diga "Muito obrigado".
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Wolves Guardians of Souls
This poem, which contains wolves
Wolf guardian of Souls
That guide our souls
On nights of solitude
In search of another soul
Perhaps, one day, I recite the poem
Containing you
Guided by wolves
Who found our souls
Somewhere in Time
In the reflection of a mirror
Maybe one day I can love you
Love this, I hope that above
Desire for peace in the heart
Along with the wolves
Who knows my loneliness
As they tread the path
In search of souls linked
In another dimension