quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Caos - de Hakim Bey

Hakim Bey, uma das maiores incógnitas do fim do século XX, o Profeta do Anarquismo Ontológico ataca violentamente as bases da sociedade moderna.

Este livro não vai te deixar louco – este livro vai te deixar com Vontade de ser louco. De Conhecer a loucura de perto. De ir mais além, de transgredir, de subverter.
Porque, sim, CAOS é um livro Subversivo.

Considerado um “estudo sociológico” (falicitação na catalogação, claro), CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares discorre sobre o Levante.

Inventado por Hakim Bey, o Anarquismo Ontológico não procura soluções “salvacionistas” para a “Ordem Mundial”, não se trata de “política revolucionária”. Nada de “Morte á Burguesia”. É o Presente em si mesmo. A busca pela Liberdade Individual e Instantânea através de Ações que desafiam a Ordem.

O livro começa com uma série de “Lendas” a respeito de Caos. Não como um sinônimo de desordem, mas como um conceito que engloba tudo. “Caos são todas as Ordens ao mesmo tempo”. É o começo dos tempos. O Uno. A Divindade.

Afinal de contas, “Caos é Hun Tun, Imperador do Centro. Um dia, O Mar do Sul, Imperador Shu, & o Mar do Norte, Imperador Hu (shu hu = relâmpago), visitaram Hun Tun, que sempre os recebeu bem. Desejando retribuir sua gentileza, eles disseram: ‘Todos os seres têm sete orifícios para ver, ouvir, comer cagar etc. – mas o pobre velho Hun Tun não tem nenhum! Vamos perfurar alguns nele!’ E assim fizeram – um orifício por dia – até que, no sétimo dia, o Caos morreu.”

CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares é considerado, junto com TAZ – Zona Autônoma Temporária, o marco de uma nova forma de revolta. Sem esperanças á revolução, sem heroísmos, sem exaltação da pobreza ou demonização do dinheiro – pura Desordem, Liberdade e, principalmente, Diversão. Sem Leis.

“Se a rebelião provar-se impossível, pelo menos algum tipo de guerra santa clandestina deve ser iniciada. Que ela siga as bandeiras de guerra do dragão negro anarquista, Tiamat, Hun Tun.
O Caos nunca morreu.”

CAOS – Terrorismo Poético & Outros Crimes Exemplares
Título original Chaos
Autor: Bey, Hakim

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