O fato só foi notícia com mais destaque por ser o filho de quem é, então vou sacanear...
O
filhote do endinheirado Eike Batista, Thor Batista de 20 anos, atropelou e matou um ajudante de caminhão de 30 anos que trafegava numa bicicleta as margens da rodovia Washington Luís aqui no
Hell de Janeiro. Até aí normal, tragédias com ciclistas ocorrem a beira das estradas todos os dias, principalmente próximas a cidades ou comunidades pobres.
Sabemos que caminho de ciclista é como voo de barata, nunca é em linha reta. Mas testemunhas dizem que
o rapaz morto não atravessou a pista e foi colhido no acostamento. Porém, o que vai contar oficialmente é o testemunho de seis pessoas que apareceram do nada pra dizer que o morto estava atravessando a rodovia. Um senhor que estava no acostamento logo atrás do ciclista desapareceu, deram sumiço no véio... E como morto não pode se defender vai ficar por isso mesmo!
E o estado em que ficou o carro prova que o rapazote não vinha no limite permitido. E o filhotinho do biliardário abandonou o local e retornou minutos depois quando a polícia já estava atendendo a ocorrência. Além de que a polícia, já devidamente bem paga, declarou que o jovem não estava embriagado no momento do acidente e que foram feitos
DOIS testes de bafômetro
(com resultados negativos bem duvidosos), mas lembrem-se que nem só de álcool se embriaga um motorista, existem outras drogas. E, pra finalizar, o delegado liberou o carro para a família primeiramente sem fazer perícia; agora, com a pressão do caso, já estão pedindo uma terceira perícia pra tentar provar que o estrago no carro foi feito dentro do limite de velocidade.
A merda é que o super endinheirado tinha nas mãos uma Mercedes SLR McLaren, que atinge os 100KMh em menos de 3,8 segundos e pode chegar a velocidade máxima de 340 Km/h. Ou seja,
dar um carro com essa potência para um retardado mimado de 20 anos é a mesma coisa que entregar uma pistola carregada de munições nas mãos de um Orangotango. O resultado sempre será uma surpresa.
A legislação brasileira deveria mudar em relação a esse
comportamento permissivo de papais com muito dinheiro e quase nenhuma noção. A molecada anda barbarizando no trânsito a bordo de verdadeiros "foguetes" sobre rodas, o governo coibiu o porte de armas, mas facilitou o acesso aos carros através do crédito fácil, e as mortes continuam acontecendo, e a cada nova tragédia os "assassinos" são riquinhos cada vez mais novos e ao volante de carrões absurdamente possantes.
As leis de transito no Brasil estão desfiguradas, as punições são ridículas e se o responsável por alguma morte no trânsito tiver a bunda cheia da grana vira pizza.
Tem o caso recente do Jet Ski: O atropelante é um garoto de
14 anos que agora vai segurar a bronca sozinho, pois,
a família além de não prestar socorro à pequena vítima, ainda saiu do local, e o pior, fugiram da cidade. Certo que a policia já chegou aos autores do crime e agora irá apurar responsabilidades.
Mas como sabemos, no Brasil quem tem grana não vai em cana. Agora resta aos pais da criança se conformarem com a tragédia e saírem em busca de justiça, coisa que para mim será quase uma perda de tempo,
esse processo irá pipocar pelo judiciário por 10/12 anos e quando, ou se, chegar a julgamento, não vai dar em porra nenhuma. E mais uma vez um inocente é vitimado por conta da falta de tudo na criação dos filhos hoje em dia.
A atitude dos parentes do garoto em fugir da cidade sem ao menos se apresentarem a polícia e a falta de humanidade com que trataram a morte da criança dão uma mostra de como deve ser a educação do pequeno "assassino".
Resumo dos dois casos: Os réus irão sair dessa de cu lambido, a família das vítimas irão chorar a morte dos entes queridos para sempre, e pizza da impunidade aos convidados. E se bobear os mortos serão declarados culpados pelos acidentes e as famílias ainda terão que indenizar os danos causado pelo corpo na lataria do carrão, e no Jet Ski.
Ô PAÍS DE MERDA!!!
E eu apoio as famílias das vítimas pedindo indenização por conta da morte... isso é cultural no Brasil.
Rico quando se mete com pobre sempre acaba perdendo algum dinheiro.